sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A história Biblica

Resumo

Esse artigo traz a história bíblica de forma cronológica, para ajudar no entendimento do contexto histórico de cada livro e as etapas da história do povo escolhido por Deus, tendo uma visão geral dos fatos e acontecimentos, não é referente a datação da criação ou escrita dos documentos e sim dos acontecimentos que contém em cada livro da Bíblia.



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Livros bíblicos: Gênesis, Jó.

Depois de criar todas as coisas, o céu, a terra, o mar, todos os seres vivos Deus criou um outro ser que seria a coroa da sua criação, um ser que seria a sua imagem e semelhança, dando poder, autoridade, beleza e tudo que era bom, deu também a liberdade ou o conhecido livre arbítrio.

Tendo criado todos os animais e o ser humano, o chamou de Adão, porém viu que o homem estava triste pois não encontrava alguém semelhante a ele, então criou a mulher para ser sua companheira.
Em certo dia a serpente ou seja o demônio, começou a conversar com os dois e os induziu a comer do fruto, da única árvore da qual Deus tinha dito para não tocarem, e em sua liberdade os dois escolheram desobedecer a Deus é comeram do fruto do qual entrou o pecado no homem e no mundo, e o pecado quebrou a aliança e a amizade do homem com Deus.

Saindo do jardim de Deus, o ser humano começou a crescer e a se multiplicar, e o pecado igualmente. Adão e Eva tiveram filhos, Abel, Caim e outros mais tarde, mas um deles foi fiel a Deus enquanto o outro não, vendo que Deus se agradava mais do seu irmão, Caim matou Abel, fazendo sua escolha de continuar longe da aliança verdadeira com Deus.

Passada varias gerações, que se dividiram entre ser fieis e os infiéis, entre os fieis estão Enoque, Matusalém e Noé.

Vendo Deus que o pecado se multiplicava resolveu  destruir o homem e tudo que estava contaminado com a impureza. Então Deus olhou para terra e viu que existia algumas pessoas que eram justas e fieis, chamando então Noé e sua família deu-lhe uma ordem e uma missão,  de construir uma arca, para proteger sua família e os animais que Deus escolheu pois viria um diluvio.  Vindo o diluvio, os homens por estarem ocupados com seus pecados, foram destruídos enquanto que os escolhidos de Deus foram salvos. Porem com o tempo, o ser humano foi se multiplicando novamente, povos foram sendo criados e cidades faram sendo construídas, Egito e a Mesopotâmia se formaram  e o pecado se multiplicou novamente. Deus olhando para a terra viu que ainda existia justos mesmo em meio ao pecado, então no meio de um dos grandes berços da humanidade, de dentro da Mesopotâmia Deus chama um homem, para que a partir dele nascesse o povo escolhido. Da família de Heber, ao chamar Abrão e mudar o seu nome para Abraão, pois ele seria pai de uma multidão de povos, nasceu o povo Hebreu, através da fé e da fidelidade de Abraão e dos seus filhos, Isaque e Jacó.

Através dos Patriarcas, Abraão, Isaque, Jacó (que mais a frente recebe o nome de Israel) e os seus 12 filhos o povo de Deus se multiplica.  Por causa da inveja dos filhos mais velhos, eles criam uma estratégia para sumir com um dos filhos mais novos, vendendo o como escravo para o Egito. Nessa época a terra inteira passa por uma grande escassez, onde não havia comida e água, a não ser no Egito, que por causa de Deus que revelou a José, o filho vendido como escravo, o que aconteceria, e o qual passou para o Faraó pedindo que se preparasse para a fome que estaria por vir, salvando assim a sua família e o povo de Deus. Ganhando grande prestígio do Faraó, José manda chamar toda sua família para morar no Egito, onde teriam grande fartura e abundancia de tudo. 



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Livros Bíblicos : Êxodo,  Levíticos, Números, Deuteronômios, Josué.

Com grande fartura e prosperidade o povo Hebreu permanece no Egito onde eles crescem e se multiplicam,  porem com o passar do tempo tendo morrido aquela geração, o novo Faraó que nada conhecia sobre José e seu povo, vendo crescerem e se multiplicarem, com medo de ser dominado por eles, os escravizou por 400 anos, não bastando oprimir o povo com trabalhos pesados, deu inicio a um massacre de crianças do sexo masculino, a fim de eliminar qualquer ameaça.

Com o passar do tempo e o povo sendo escravo, Deus escolheu um para que fosse o grande libertador. Sendo escondido e protegido quando criança, vendo sua mãe que não dava mais para esconde-lo, colocou ele num cesto e deixou no rio Nilo, onde foi encontrado e adotado pela filha do Faraó. Moisés, aquele que foi salvo das águas, cresceu e viveu como um egípcio, até que um dia sabendo da sua real origem, ao ver um dos seus irmãos Hebreu sendo castigado duramente, ele entrou em sua defesa e matou o egípcio carrasco, achando que ninguém tinha visto, porem logo se espalhou o acontecimento e então Moisés fugiu para uma terra distante, lá passou 40 anos da sua vida como um pastor, casou e viveu uma vida normal, até que um dia ao sair para apascentar as suas ovelhas,  subiu ao monte Horebe onde ali viu uma sarça que queimava porem não se consumia, e ouviu uma voz que lhe falava. A partir dessa experiencia Deus chamou Moisés para voltar ao Egito e libertar o seu povo. Através de sinais e prodígios, Deus mostrou ao Faraó e a todo o povo que era o Grande Eu sou, que realmente desejava a libertação do povo, porem o Faraó não aceitou liberta-los. Pondo-se em fuga, Deus abriu o mar por onde seu povo passou a pé enxuto e afogou os egípcios que os perseguiam libertando assim seu povo do cativeiro.

 Fugindo do Egito, com a promessa de encontrar uma terra que mana leite e mel, foram ao monte do Senhor e dali partiram por meio do deserto ao encontro da promessa. Passando 40 anos no deserto, onde viram as manifestações de Deus, receberam as tabuas da lei, lutaram contra povos estrangeiros e venceram batalhas impossíveis, viram o maná caindo do céu, andaram de baixo da nuvem de gloria durante o dia e da coluna de fogo durante a noite, porem permaneciam no pecado. Moisés e a nova geração dos hebreus que nasceram no deserto, entre eles Josué e Calebe, viram a terra, porem Moisés não entrou nela. Coube então a Josué a missão de levar o povo para a terra da promessa.

Recebendo a ordem de ser forte e corajoso, Josué enfrenta batalhas e consegue cumprir a sua missão e ali deixam de ser um povo nômade e fugitivo e começam a se estabelecer em terras segundo as tribos e cada uma segundo a sua linhagem.   


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Livros Bíblicos:  Juízes, Rute.

Tendo as 12 tribos se estabelecido na terra nova, passaram novamente a pecar e a se esquecer de Deus, não obedecendo seus mandamentos e estatutos. Com o passar o tempo e com a morte de Josué, os povos vizinhos que anteriormente tinham sido vencidos passaram a querer combater novamente para retomar as terras e subjugar os Israelitas. Então povos como os Cananeus, Amorreus, Heteus, Jebuseus entre outros habitantes primitivos de tempos em tempos se levantavam e ia ao combate e venciam os Israelitas, pois continuavam no pecado, a cada vitoria dos inimigos, a cada domínio que os Israelitas eram subjugados, Deus levantava homens, ou juízes,   que seriam a sua boca para denunciar o pecado e a sua mão para libertar das opressões, então nasciam pessoas como, Gedeão que libertou os Israelitas dos Madianitas,  Otoniel que libertou Israel do Rei da Mesopotâmia, Débora juizá e profetisa que pela sua palavra profética e sua fé  libertou Israel das mãos do Rei de Asor, Jefté que venceu os Amonitas, Sansão que enfrentou os Filisteus, entre outros.

Em meio a tantas guerras, o povo escolhido fica entre Deus e o pecado, ora escolhe a santidade ora escolhe os deuses estrangeiros, porem Rute que era uma mulher estrangeira, que de fato antes de se tornar esposa e viúva de um judeu, servia aos seus deuses, escolhe ficar com sua sogra e com o seu Deus, o Deus dos Hebreus, tornando-se assim um exemplo para todo o povo escolhido, por permanecer fiel  até o fim e recebe o premio de Deus por isso.



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Livros Bíblicos: I e II Samuel , I e II Reis, I e II Cronicas, Cântico dos cânticos, Provérbios, Sabedoria, Salmos, Eclesiastes.

Marcando a divisão entre o período dos juízes e o inicio da monarquia em Israel temos o grande personagem Samuel, que foi consagrado a Deus e chamado para o serviço no templo ainda criança, que é o ultimo dos juízes e o primeiro dos profetas, que por ser voz de Deus guiou Israel por muito tempo no caminho do Senhor.

Depois que chegaram a terra prometida, que viveram tantas batalhas, tantas idas e vindas para perto do seu Deus, o povo de Israel ao olhar os povos a sua volta e ver que havia uma diferença entre eles, a diferença de que todos os povos eram guiados por reis ou comandantes homens e não por seus deuses, então o povo pediu para Samuel que também Israel fosse comandada por um rei.
Pedindo Israel um rei, o profeta Samuel ora para Deus que indicasse o jovem que deveria se tornar rei, então da tribo de benjamim a sorte caiu sobre Saul, que a partir desse momento se torna Rei de Israel. Apesar de sua fidelidade e sucesso no inicio de seu reinado, com o passar do tempo o orgulho e a desobediência o fizeram cair, então Deus não se agradando de Saul pediu para o profeta Samuel ir até a família de Jessé e consagrar um que seria o novo rei de Israel, passando diante do profeta todos os filhos Deus escolheu o que humanamente não seria o melhor dos reis, o menor e mais franzino dos filhos, o pastor que cuidava de ovelhas, mas que além de ser o pastor que representaria a Deus cuidando do seu povo, ele era uma pessoa segundo o coração de Deus. Consagrando a Davi como Rei a profecia foi lançada, antes mesmo do antigo rei sair do poder.

Um certo dia, entre as batalhas contras os filisteus, um gigante desafiou os guerreiros do exercito de Israel, do qual ninguém se manifestou por causa do medo que tinham dele, até que o menino, o pastor Davi aceitou o desafio vendo que ele blasfemava contra o seu Deus, o Deus de Israel, e com uma funda e uma pedra venceu o gigante.

Com essa vitória a fama de Davi começou a crescer, enquanto diziam que o rei matava mil, gritavam que Davi matava dez mil e isso fez com que o coração corrompido de Saul se irasse contra Davi, e tentando matar a Davi começa uma grande perseguição contra ele fazendo que ele fugisse de Israel.
Depois de muito ódio e perseguição, aconteceu que o Rei Saul e seu filho, descendente no trono foram mortos em uma batalha o que realmente  concretizou o novo reinado de Davi.
Davi então se torna o novo rei, com grande obediência a Deus, seu reinado começa a ter grande sucesso, de forma que até hoje ainda é considerado o melhor rei que Israel já teve até hoje em dia, até que um dia o Rei Davi ao invés de ir para uma batalha com o seu exercito, por confiar na força do seu exercito e dos grandes feitas até então já realizados, ele fica no seu palácio  e ali adúltera com uma mulher, da qual ela engravida, e para tentar fugir da culpa ele arquiteta planos, mas nenhum chega a uma solução até que ele decide matar o marido da mulher da qual ele se deitou, e a partir disso todo seu interior e automaticamente seu reino começam a se desmoronar, mesmo se arrependendo e recebendo perdão por seu pecado as consequências o afetam muito, porem consegue restaurar seu reino e preparar para que seu filho Salomão tomasse seu lugar. 


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Livros Bíblicos: Jonas, tobias, Naum, Judite, Isaías, Jeremias, Lamentações, Habacuc, Baruc, Ezequiel, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Miqueias, Sofonias, Daniel, Ester.

O reino de Israel novamente começa a crescer com Salomão guiando o povo, momento de grande marco para Israel pois é no seu reinado que se ergue o primeiro templo para guardar a arca da aliança. até a morte de Salomão Israel era um reino forte, quando porem veio a falecer, o reino de Israel foi dividido em dois, entre os reis Roboão e Jeroboão, dividindo a parte norte e a parte sul, ficando as dez tribos do norte com Jeroboão tendo sua capital a Samaria, e as outras duas com Roboão, sendo então Jerusalém a capital de Judá. Então a partir dessa cisão os dois reinos começaram a brigar entre si, e enquanto Judá permanecia de certa forma fiel a Deus, o reino de Israel porem se perderam na idolatria e construíram para si templos e altares nos lugares altas para declarar sua nova adoção religiosa.

Com o passar do tempo tanto o sul quanto o norte de Israel se perderam na idolatria e no pecado se esquecendo do seu Deus, então de tempos em tempos Deus levantava homens, dos quais chamamos de profetas do antigo testamento, para se converterem e voltarem para Deus, ou então sofreriam as consequências do pecado, o cativeiro e a morte.

Primeiramente foi o lado norte de Israel e as dez tribos, que por não obedecerem aos profetas e a voz de Deus, foram subjugados pela Assíria e mais tarde foi a vez do reino do sul, Judá é feita de prisioneira da Babilônia, a qual são levado cativos para a Mesopotâmia.
Na Mesopotâmia, na capital do império Babilônico, vemos relatos do livro de Ezequiel, e de Daniel que são narradas dentro do cativeiro, um (Ezequiel) escravo profetizando para e no meio do povo e servindo ao Rei com serviços braçais e Daniel e seus amigos tornando se pessoas importante no reino, por causa da sua sabedoria e dons de conselho.

Antes, como aviso, como também durante o cativeiro, esses profetas foram a voz de Deus pedindo para o povo que se convertessem e mudassem de vida, e o pedido sempre acompanhado de promessas de restauração e libertação, até o ponto de Deus revelar o nome do rei que iria libertar Israel das mãos dos Babilônicos, Ciro o rei da persa, citado pelo profeta entre 130 à 150 anos antes do rei ter nascido, pela boca do profeta Isaías e de Jeremias. 



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Livros Bíblicos: Esdras, Neemias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

Assim como na profecia de Isaías e Jeremias, o império Babilônico foi vencido pelo império medo-pérsia através da grande tática do rei Ciro, tendo dominado os povos da terra, chegou até ele o documento da profecia de Isaías, falando do seu empreendimento e que dele viria a libertação de Israel e a reconstrução do templo que foi destruído por Nabucodonosor.

Então por ordem do rei Ciro, Israel recebe a libertação do cativeiro e  a liberdade para reconstruir seu templo. Então no livro de Esdras nos é relatado a ajuda do rei Ciro a fim de reconstruir o templo, então os remanescentes de Israel se levantaram e foram com todos os utensílios que tinha sido roubado do primeiro templo de volta para casa e para reconstrução.

Porem grande perseguição dos povos vizinhos se deu para atrapalhar e impedir a reconstrução do templo e de Jerusalém, e um grande desanimo tomou conta e as lutas realmente conseguiram estagnar a reconstrução, até Neemias que ainda estava no cativeiro por escolha se entristece por ver que depois de tanto tempo o templo do seu Deus e a sua terra não foram reconstruídos e então se levanta e vem também para Israel a fim de terminar o que tinha sido começado.

Chegando para a reconstrução Neemias logo começa a perceber as dificuldades e os empecilhos, através dos ataques, então Deus chama seus profetas e animar eles a continuarem, até que eles vencem as dificuldades e reconstrói tudo mas dessa vez eles começam por reconstruir o altar, e partindo do altar, eles reconstruíram as paredes, os muros e as casas. Além das dificuldades de se reconstruir toda uma cidade e o templo, além dos esforços contra os inimigos que não queriam deixar que se completasse a reconstrução, houve uma grande luta para a purificação e para manter a perfeita ordem de acordo com os desejos de Deus.



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Livros Bíblicos : Eclesiástico, I e II Macabeus.

Com o passar do tempo, o grande Império Medo-Pérsia começou a perder a força até que foi dominada pelo o Império da Grécia (Macedônico), que através das vitórias conquistadas por Alexandre o Grande, vinha tendo grande ascensão. Tendo o exercito de Alexandre crescido e se fortalecido tornou-se a grande potencia e o grande Império a dominar a terra até então conhecida, enfim, adoeceu e viu que a morte se aproximava. Convocou então os mais considerados dentre os seus cortesões, companheiros desde sua juventude, e, ainda em vida, repartiu entre eles o império. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra. Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos.

Investiu contra Ptolomeu, rei do Egito, o qual, tomado de pânico, fugiu. Foram muitos os que sucumbiram sob seus golpes. Tornou-se ele senhor das fortalezas do Egito, e apoderou-se das riquezas do país. Após ter derrotado o Egito, pelo ano cento e quarenta e três, regressou Antíoco e atacou Israel, subindo a Jerusalém com um forte exército, onde fez grande estrago na cidade e com a morte de muitos judeus, e uma grande desolação começou a acontecer. Estando o Judeus entre a lei e a espada, não podiam permitir que sua terra e sua lei fossem denegridas, não podiam aceitar sacrificar para ídolos, por amor a sua lei e ao seu Deus, um resto se levantou para contra-atacar e lutar pela liberdade. Sob a liderança da família dos Macabeus, um resto fiel lutam contra o grande exército de Antíoco e de seus generais. Durante o decorrer dos dois livros de Macabeus, é narrado essa guerra, onde Deus age poderosamente ajudando o exército dos Judeus, além de narrar a ascensão do novo Império, o Império Romano da qual os Judeus pedem ajuda, e se colocam sob a seu domínio, por causa da política do Império Romano que permitiam que os povos tivessem sua religião e seus costumes, além de não retirar o povo de suas terras.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

2º Guerra Mundial (Resumo)

   
O contexto europeu pós-primeira guerra

    Findada a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha se encontrava em situação desoladora. A produção estava paralisada, os ânimos dos operários agitados, as cidades ocupadas e o exército em retirada. O mapa da Europa havia sido redefinido com a criação dos países bálticos e a Alemanha havia perdido território e população. Ao fim, foram os alemães os grandes culpados pela guerra, de acordo com os líderes das potências vencedoras. A punição considerada exagerada foi o motor do ressentimento alemão que tomaria contornos perturbadores na Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso, o exemplo russo de uma revolução popular assustava as classes dominantes de outros países. Além disso, a Primeira Guerra não resolveu os problemas que a levaram a ser travada e apesar do aparente clima de paz instalado desde a assinatura do Tratado de Versalhes em 1919, o Velho Continente estava repleto de tensões e contradições que não demorariam a emergir.

A ascensão dos regimes totalitários na Europa: Fascismo e Nazismo

    Em 1933, Hitler chegou ao poder em uma Alemanha enfraquecida pela Primeira Guerra. Com um programa de reconstrução nacional baseado no desenvolvimento da indústria bélica, Hitler declarou publicamente o rearmamento, contrariando o Tratado de Versalhes. Na Itália do ditador fascista Benito Mussolini, algo parecido acontecia, resultando em um pacto entre as duas nações em 1936. Ambos os países foram tomados pelo totalitarismo, sendo essa uma forma de governo, uma estrutura de poder sem espaço para a democracia e direitos individuais. Para tanto, organiza burocraticamente as massas, usa violência desumana, censura e propagandeia a ideia de superioridade racial. Analisando o totalitarismo, duas coisas não podem ser esquecidas: o peso do antissemitismo político e o imperialismo dos estados-nação. Assim, o totalitarismo é produto de um contexto que proporcionou o surgimento de modelos de dominação baseados no preconceito étnico e de classe.

As fases da guerra

     A Segunda Guerra Mundial teve três fases. A primeira, de 1939 a 1941, foi marcada pela Guerra Relâmpago (Blitzkrieg) e pelas vitórias do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). A Alemanha apostou em ataques rápidos e inesperados, o que levou à conquista de quase toda a Europa. A segunda fase do conflito durou de 1941 a 1943 e se caracterizou pela mundialização da guerra, com a entrada da URSS e dos EUA no conflito, e o equilíbrio entre as forças beligerantes. A terceira fase se deu de 1943 e 1945, e foi dominada pelas vitórias dos Aliados (URSS, USA, Império Britânico e China). Em fevereiro de 1943, os alemães renderam-se em Stalingrado e em julho tropas aliadas desembarcavam na Sicília. Em junho de 1944, os aliados chegavam à Normandia, marcando o início da libertação da França, que ficou conhecido como Dia D. Em trinta de abril de 1945 os soviéticos chegavam à Berlim e a Alemanha rendeu-se poucas semanas depois.

Entrada dos EUA na guerra, participação brasileira e derrota nazista

   O ataque à Pearl Habor em dezembro de 1941 fez os EUA reverem sua neutralidade e declararem guerra às potências do Eixo. Sua entrada no conflito, com tropas descansadas, novas técnicas e arsenal pesado, acarretaria grandes mudanças. Fato é que, durante todo o período de guerra, os EUA investiram na divulgação de uma imagem agradável, inclusive no Brasil. Contudo, o Brasil, governado por um ditador simpático às ideias fascistas, relutou em entrar na guerra ao lado dos Aliados. Porém, após o bombardeio de algumas embarcações brasileiras por submarinos alemães e a oferta de ajuda econômica dos EUA, o Brasil também entrou no conflito. Em julho de 1944, cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira foram enviados à Itália. Nesse tempo, o Exército Vermelho da URSS já havia barrado o avanço alemão em solo russo na Batalha de Stalingrado, em janeiro de 1943. Seriam também eles os responsáveis pela tomada de Berlim, em abril de 1945.

Corrida para a vitória.

    Tendo o Exército vermelho barrado o avanço do exército de Hitler e começado a avançar até Berlim, e os EUA transpassado a defesas dele na praia de Normandia, começou uma nova corrida, a corrida para a vitória, pois mesmo sendo aliados, eram simplesmente pois tinham o mesmo inimigos, porem ainda assim havia a grande disputa entre as ideologias de governo, disputa entre o socialismo e o capitalismo, então a URSS e os EUA entenderam que seria uma grande propaganda para divulgar a sua forma de governo, chegar e vencer o exercito de Hitler em Berlim. Então  URSS chega a Berlim e consegue a vitória. Os cidadãos da Alemanha, por confiar no discurso de Hitler, ainda pensavam que estavam prestes a vencer a guerra até que a URSS chegou e surpreendeu a todos.

Mundo pós-guerra: Plano Marshall e Colombo, consequências da guerra

    Com o fim da guerra, era necessário que as potências vencedoras decidissem sobre a divisão do mapa político da Europa e a punição aos culpados. Logo nas primeiras reuniões ficou claro o clima de tensão entre EUA e URSS. Em meio aos debates, foi criada a Organização das Nações Unidas - ONU. O objetivo da organização internacional era trabalhar pela paz, tendo como nação mais poderosa e influente os EUA.

De maneira geral, o final da guerra selou o fim da hegemonia europeia e o início da Guerra Fria. É neste contexto de disputa por zonas de influência no globo que podemos compreender os planos estadunidenses Marshall e Colombo. O primeiro era um programa de reconstrução da Europa, enquanto o segundo era uma tentativa de reestruturar o sudeste asiático. Entretanto, tendo em vista as pretensões imperialistas dos estadunidenses, o montante de dinheiro destinado ao Plano Colombo foi muito menor do que aquele investido no Plano Marshall.



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

A história da Igreja - Mártires do séc II

Tito Creta (105 d.c)
 (Morte natural)

Tito permaneceu como bispo de Creta até sua morte, que ocorreu em idade avançada, por causa natural e não por martírio, em Creta no ano 105 depois de Cristo. Ele teria conservado a virgindade até a morte.

Santo Evaristo Roma 106 d.c
Não se sabe o certo sobre a morte desse santo


Santo Alexandre I se torna o 6º Papa da igreja Católica(106-116 d.c)

Inácio – Bispo de Antioquia – (107~111 d.c)
(frases Importantes)
Carta de Inácio a Roma. 

 ¹Perdoai-me. Eu sei o que me convém. Agora estou começando a ser discípulo. Que nenhuma coisa visível ou invisível tenha ciúme de que eu alcance a Jesus Cristo. Fogo, cruz e manadas de feras, dispersão de ossos, destroçamento de membros, trituração do corpo todo e tormentos do diabo venham sobre mim, contanto somente que eu alcance a Jesus Cristo."

²'sou trigo de Deus e pelos dentes das feras sou moído para ser encontrado como pão puro.' (Referencia a santa Eucaristia)

(Devorado por leões)

O imperador Trajano promulgara um edito afirmando que todos os cidadãos do Império Romano seriam obrigados a fazer sacrifícios aos deuses de Roma ou enfrentariam sérias consequências.
De forma geral, Trajano obtivera bastante sucesso, exceto com a seita dos cristãos, cujos seguidores sempre se recusavam a obedecerlhe. Quando chegou a Antioquia, decidiu julgar Inácio publicamente como forma de inibir outros cristãos que também se negavam a sacrificar aos deuses romanos. Inácio era o líder da igreja de Antioquia e um cristão de renome, principalmente depois da morte de João, ocorrida poucos anos antes.
Trajano olhou para Inácio com desprezo e disse:
Quem é você, verme miserável, que desafia e ignora minhas ordens e ainda convence outros a fazer o mesmo, apesar de saber que trará sobre si uma dolorosa morte?
Com tranquilidade, porém firme, Inácio se defendeu diante do imperador e de toda a multidão, dizendo que continuaria a desobedecer à ordem real, e incentivaria outros a fazerem o mesmo, porque "Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro".
Trajano questionou Inácio sobre Jesus, perguntandolhe se aquele de quem falava
era o indivíduo que fora crucificado por Pôncio Pilatos. Inácio respondeu:
Sim, e ele mora em meu coração. Surpreso, o imperador perguntou.
Então você diz que carrega um homem crucificado dentro de você?
Certamente Inácio respondeu Pois está escrito: "Eu habitarei neles e neles andarei". Ao ouvir isso, Trajano resolveu pronunciar a sentença, "Vejo que este homem
está incuravelmente envolvido pela superstição dos cristãos. Portanto, ordeno que Inácio, que afirma carregar em si aquele que foi crucificado, seja levado por soldados a Roma, onde será devorado por animais selvagens para entreter o povo".
Para a surpresa de Trajano, a condenação a uma dolorosa morte não abateu Inácio, que olhou para o céu e disse. "AgradeçoTe, Senhor, por terme dado a honra de mostrar a Ti todo o meu amor, e por permitires que ficasse acorrentado assim como foi com o apóstolo Paulo".
Nos meses que se seguiram, Inácio foi escoltado até Roma por dez soldados, onde foi novamente preso, julgado e submetido a terrível torturas para que blasfemasse contra o nome de Jesus e sacrificasse aos deuses de Roma. Entretanto, Inácio, ao contrário de ter sua fé abalada, se fortalecia ainda mais no Senhor.
Por fim, foi levado diante do Senado, que o condenou imediatamente a ser jogado aos leões. Ao ser lançado na arena antes do ataque das feras, Inácio olhou para a multidão e proclamou seu amor a Jesus dizendo aos presentes que seu único crime era amar a Deus e não se curvar diante dos ídolos de Roma.
Assim que acabou de falar, dois leões foram soltos e atacaram o bispo de
Antioquia. Tão brutal foi o ataque dos animais que, em poucos minutos, não havia vestígios de seu corpo nem sequer dos ossos. Ele foi espedaçado, mas a luz do seu exemplo brilha através dos séculos.


Santo Alexandre – Roma- (116 d.c)
 (Torturado com Lanças)

  Não abrandou-se, porém,  o coração duro e  rebelde do tirano, que mandou degolar Evêncio e Teódulo. Com umas setas de aço muito agudas,  mandou que fossem atravessados todos os  membros do corpo de Alexandre, para que morresse mais cruelmente, sendo degolado no dia 03 de maio de 116.

São sisto I Se torna o 7 º Papa da Igreja católica(116-125 d.c)

Imperador Romano: Adriano (117-138 d.c)
4º Grande Perseguição aos Cristãos

*Propagou o paganismo na terra santa
*3º Grande perseguição aos cristãos
*Foi ele que construiu seu tumulo que futuramente se tornaria o castelo de santa Ângelo perto de vaticano.
* Foi para terra santa por causa da rebelião dos judeus onde mais uma vez foram todos expulsos e proibiu que os israelenses colocassem os pés em Israel .
Destruiu templos judaicos e lugares sagrado  dos cristãos, como tumulo de Jesus e construiu altares de  outros deuses para que fosse adorado. Mais tarde(~ sec. IV) santa Helena (Mãe de Constantino) só conseguiu localizar os lugares sagrados graças a esses templos, pois tinham preservado a localização deles, então ela destruiu os templos pagãos e construiu por exemplo:Basílica da Natividade(Belém).






São sisto I Roma (125 d.c)
 (Torturado)

Não se sabe ao certo como teria sido martirizado, mas tudo diz que seria espancado e torturado pelos soldados romanos

São Telesforo Se torna o 8º Papa Da Igreja católica (125~126 -136)

São Telesforo- Roma-(136d.c)

Apesar de um papado em relativa paz com os imperadores, o período de 11 anos de Telésforo como líder da Igreja Católica terminou de modo trágico, como era comum na época. Fontes da época indicam que o Papa Telésforo morreu martirizado no ano 136. Ele foi sepultado junto ao túmulo de São Pedro, considerado o primeiro papa. Foi santificado mais tarde e é venerado na Igreja Católica Apostólica Romana e na Igreja Ortodoxa Grega. Seu sucessor foi o Papa Higino.

Imperador Romano: Antonino Pio (138-161)


São Higino se torna o 9º Papa Da Igreja Católica (138-140 d.c)

São Higino Roma- (140d.c)

O Papa Higino combateu um movimento gnóstico  que enfrentou Roma. O gnosticismo foi considerado uma heresia por misturar doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios. Os gnósticos acreditavam que havia uma fé comum para os incultos e uma ciência reservada aos doutores. O gnosticismo foi uma das heresias identificadas e condenadas pelo Papa Higino, que excomungou seus principais líderes.

Não há certeza sobre a causa da morte do Papa Higino, mas era muito comum naquele momento, em função da perseguição sofrida pelos cristãos, o martírio dos papas.
O certo é que seu pontificado durou quatro anos e que Higino faleceu aos 50 anos de idade, no ano 140. Ele foi enterrado próximo à tumba de São Pedro. Seu sucessor foi o Papa Pio I.

São Pio I se torna o 10º Papa da Igreja Católica (140-154 D.C)

Ptolomeu e Lucius Roma (150D.C)

Os guardas levaram Ptolomeu diante de Urbicus, o prefeito da cidade, pois tinha sido acusado de ser cristão. Seu acusador era um homem cuja esposa se convertera por causa da mensagem pregada por Ptolomeu e que agora já não mais se conformava com o estilo de vida de seu marido. Como o homem não podia torturar a esposa cristã e matá–la,
decidiu fazer com que seu "mestre na fé" sofresse.
Urbicus olhou para o velho Ptolomeu e disse:
Só tenho uma pergunta a fazer: Você é cristão?
Ptolomeu, conhecido por amar a verdade, simplesmente respondeu:
Sim.
Guardas ordenou o governante , levemno daqui e matemno! Todavia um homem chamado Lucius, que estava na multidão, apresentouse e disse:
Excelência, qual é a acusação? Esse homem não é um criminoso! Não é
adúltero, nem assassino, nem ladrão. Ele não violou nenhuma lei. Apenas afirmou ser cristão. Decretar sentença de morte a alguém que declara algo tão digno não trará nenhuma honra ao prefeito, ao imperador ou ao Senado romano. Urbicus olhou para Lucius e declarou:
Pareceme que você também é cristão. Ele simplesmente respondeu:
Sim.
–Ótimo! Assim esse velho não morrerá sozinho. Guardas, levem este homem também!
Urbicus esperava que Lucius tentasse fugir, mas ele se curvou em respeito e disse:
Meu senhor, eu lhe agradeço. Não mais terei de viver em meio a governantes tão injustos e maus. Alegremente irei morar com o Pai no reino dos céus.
Quando Lucius terminou de falar, outro homem da multidão também se apresentou declarandose cristão para receber a punição juntamente com seus irmãos e, principalmente, para desfrutar a recompensa com eles.

São Pio I Roma (154 d.c)

 O seu pontificado foi marcado por questões envolvendo judeus convertidos e com heresiarcas como os gnósticos Valentim, Cerdão e Marcião, criador dos marcionismo. Procurou o diálogo com os filósofos e estudiosos heresiarcas gregos e egípcios que possuíam versões mais espiritualizadas dos evangelhos sagrados (como o Evangelho de Marcião). Foi, provavelmente, martirizado em Roma e foi sucedido por São Aniceto.

São Aniceto se torna o 11º Papa da Igreja Católica
 (154-166 d.c)



Felicitas e seus sete filhos – Roma –(161D.C)

O imperador Antônino foi informado de que uma mulher e seus sete filhos se recusavam a adorar os deuses e ainda espalhavam a mensagem do amor de Cristo por toda a cidade de Roma. Publius, prefeito de Roma, foi encarregado de interrogar Felicitas e seus filhos.
Como ela tinha boa reputação entre o povo, Publius começou o interrogatório de forma branda, fazendolhe promessas se ela tãosomente negasse a Cristo. Como Felicitas se mostrou irredutível, Publius passou a gritar, ameaçandoa de torturas severas.
Felicitas respondeu:
O senhor não me convencerá com promessas nem com ameaças. Tenho
experimentado em meu coração o trabalho do Espírito Santo que me dá poder e me prepare para as terríveis torturas, de forma que eu possa suportar tudo o que me fizer e ainda permanecer firme na confissão de minha fé.
No dia seguinte, diante do tribunal, Publius declarou:
Muito bem, Felicitas. Se você quer morrer, que morra sozinha, mas tenha compaixão de seus filhos e aconselheos a salvar a vida, sacrificando aos deuses.
Ela disse,
Sua compaixão é pura maldade e seu conselho é pura crueldade, pois, se meus filhos sacrificarem aos deuses, entregarão a vida aos demônios do inferno, que são seus deuses! Eles ficariam acorrentados na escuridão e no fogo eterno.
Então, voltandose aos filhos, disse:
Fiquem firmes na fé e na sua confissão. Jesus e os seus santos os aguardam no céu. Portanto, lutem bravamente por sua alma e mostrem sua fidelidade ao amor de Cristo.
Mulher o prefeito gritou , como você encoraja seus filhos a desafiar os mandamentos do imperador na minha presença? Não seria melhor que os aconselhasse a ser obedientes em vez de rebeldes?
No entanto Felicitas sabia o que estava dizendo e que tipo de morte horrível sua ousadia provocaria. Publius ainda interrogou Felicitas e cada um de seus filhos em particular, fazendolhes promessas e ameaças, mas nenhum deles negou Jesus. Frustrado por não conseguir o que queria, Publius enviou uma nota ao imperador dizendo que os oito continuavam obstinados em sua fé em Jesus. O imperador, então, sentenciou todos à morte. Felicitas morreria por último, após presenciar a tortura e a morte de cada um de seus filhos.
Nos quatro meses seguintes, as sentenças foram executadas. Januarius, o mais velho, foi açoitado na frente dos outros. Na ponta do chicote, havia uma pequena bola que dilacerou quase todo o seu corpo, até que ele já não se movia mais. Felix e Felipus foram os próximos. Os soldados espancaramnos com paus até a morte. Silvanus foi jogado de
uma grande altura. Os três mais novos, Alexandre, Vitalus e Martialis, foram trazidos um a um diante de sua mãe e decapitados. Por fim, em meio a lágrimas, depois de presenciar a morte de seus filhos, Felicitas, já ansiosa para se apresentar diante de Cristo com seus
filhos, foi decapitada com uma espada.

Imperador Romano Marco Aurélio- (161-180d.c)
5º Grande Perseguição aos Cristãos
*desencadeou outra perseguição, em parte devida à insatisfação do povo, que acusava os cristãos de responsáveis por calamidades que afligiam a sociedade.


Senador Apolônio (Apologista)- Roma (161 d.c)


Apolônio um romano ilustre e até mesmo um senador, e um homem excepcionalmente talentoso, versado em filosofia. Ele foi denunciado como cristão ao prefeito pretoriano Perennius. Convocado a se defender, ele leu ao Senado - segundo São Jerônimo - "um admirável volume" em que, ao invés de negar, ele defendeu sua fé cristã. Como resultado, ele foi condenado à morte com base na lei outorgada pelo imperador Trajano.

dizem que ele foi submetido à duas investigações, a primeira pelo prefeito Perennius, a segunda, três dias depois, por um grupo de senadores e juristas. As audições foram conduzidas com calma e de maneira cortês. Foi permitido que Apolônio falasse, com raras interrupções cujo objetivo era fazer com que ele diminuísse o tom de suas afirmações e que o faziam parecer cada vez mais passível de punição  .

Apolônio não estava com medo de morrer, pois, disse ele: "Há algo melhor esperando por mim: vida eterna, dada à quem viveu bem na terra". E ele argumentava em favor da superioridade dos conceitos de vida e morte do Cristianismo .

As fontes discordam sobre como ele morreu. Passio afirma que ele morreu após ter suas pernas esmagadas, uma punição também infligida sobre o escravo que denunciou. Na versão armênia, ele foi decapitado

Justino (Apologista) e outros – Roma – (165~167d.c)

Um grupo de cristãos foi preso e apresentado a Rusticus, prefeito de Roma, que chamou Justino à frente e lhe disse diretamente.
Sobre todas as coisas, vocês devem ter fé nos deuses e obedecer ao imperador.
Não fizemos nada errado afirmou Justino. Não podemos ser acusados ou condenados por obedecer aos mandamentos do Senhor Jesus.
Então Rusticus passou a questionar Justino sobre a filosofia do cristianismo e ao final lhe disse, olhandoo fixamente.
Você afirma conhecer a verdade. Então me responda: se eu ordenar seu espancamento e execução, você crê que vai para o céu?
Creio que, se suportar tudo, receberei essa promessa de Jesus. Sei que seu poder salvador permanece com todo aquele que se mantém fiel até o fim Justino respondeu.
Então você acha que irá para o céu e que receberá ali alguma recompensa?
Rusticus perguntou.
Eu não acho, tenho certeza. Rusticus suspirou e disse:
Então sua vida depende apenas do seguinte: você deve dar um passo à frente e sacrificar aos deuses romanos.
Justino não se moveu e afirmou.
Ninguém com mente sã daria as costas ao Deus verdadeiro e mostraria respeito por essas estátuas de falsos deuses. Enraivecido, Rusticus declarou:
Não há opção. Ou você obedece ou será torturado e executado sem misericórdia.
O senhor fala de punição e morte como se eu devesse ter medo, mas a verdade é que isso é a minha salvação Justino respondeu Quando me apresentar diante do tribunal
de Cristo, e todos terão de fazê–lo até o senhor , esta será minha certeza de entrada no céu: que eu não neguei Jesus, nem mesmo diante da morte. Nesse momento os que estavam com Justino se pronunciaram:
O senhor pode fazer o que quiser conosco. Somos cristãos e não sacrificamos aos ídolos.
Ao ouvir isso, Rusticus se levantou irado, querendo atacá–los pessoalmente, mas se recompôs e disse:
Então está decidido. O testemunho de vocês os condena E deu ordem aos guardas, que imediatamente cercaram os cristãos:
Todos aqui que se negaram a obedecer à ordem do imperador de sacrificar aos nossos deuses deverão ser açoitados com cordas e decapitados de acordo com a lei.
A sentença foi cumprida imediatamente.

São Aniceto Roma-(166d.c)

Natural da Síria, era Aniceto o Sucessor de São Pio I na cadeira de São Pedro. O governo deste Pontífice coincide com o tempo do imperador romano Antônio. Não é certo se morreu mártir pela fé; é, porém, fora de dúvida, que tanto lhe foram os sofrimentos e aflições pela causa de Cristo que a Igreja lhe conferiu o título honroso de mártir.
 Além das perseguições oficiais por parte do governo romano, existiam perigosas heresias, que faziam periclitar a existência da Igreja. Embora fosse ela edificada sobre rochedo, contra o qual o inferno em vão dirige os ataques, grande número dos fiéis abandonou a fé, correndo atrás do fogo fátuo de seitas errôneas. Grande foram os estragos que o herege Valentim causou ao rebanho de Cristo.

São Sotero Se torna o 12º Papa da Igreja Católica(166-175d.c)

 Policarpo-Esmirna (166d.c)

Numa sexta-feira, pela honra da ceia, guardas e cavaleiros, armados como de costume, tomaram consigo o escravo e partiram, como se estivessem perseguindo um bandido. Chegando pela noite, escontraram-o deitado num pequeno quarto do piso superior. Ele podia ainda fugir daí para outro lugar, mas não quis, e disse: "Seja feita a vontade de Deus".

 Ouvindo que tinham chegado, ele desceu e conversou com eles, que ficaram espantados com a sua idade venerada, com a sua calma, e com tanta preocupação por capturar um homem tão velho. Ele imediatamente mandou que lhes dessem de comer e beber à vontade, e pediu que lhe concedessem uma hora para rezar tranquilamente.

 E lhe concederam. Então ele, de pé, começou a rezar, tão repleto da graça de Deus, que por duas horas ninguém pôde interrompê-lo. Os que ouviam ficaram espantados, e muitos se arrependeram de ter vindo prender um velho tão santo.
Quando por fim terminou de rezar, lembrou-se de todos aqueles que tinha conhecido, pequenos e grandes, ilustes e obscuros, e de toda a Igreja Católica espalhada por toda a terra. Chegando a hora de partir, fizeram-no montar sobre um jumento e o levaram para a cidade. Era o dia do grande sábado.

Quando Policarpo entrou no estádio, veio do céu uma voz, dizendo: "Sê forte, Policarpo! Sê homem!" Ninguém viu quem tinha falado, mas alguns dos nossos que estavam presentes ouviram a voz. Finalmente o fizeram entrar e, quando souberam que Policarpo fora preso, levantou-se grande tumulto.

 Levado até o procônsul, este lhe perguntou se ele era Policarpo. Respondeu que sim. E o procônsul procurava fazê-lo renegar, dizendo: "Pensa na tua idade", e tudo o mais que se costumava dizer, como: "Jura pela fortuna de César! Muda teu modo de pensar e dize: 'Abaixo os ateus!'" Policarpo, contudo, olhava severamente toda a multidão de pagãos cruéis no estádio, fez um gesto para ela com a mão suspirou, elevou os olhos e disse: "Abaixo os ateus!"

O chefe da polícia insistia: "Jura, e eu te liberto. Amaldiçoa o Cristo!" Policarpo respondeu: "Eu o sirvo há oitenta e seis anos, e ele não me fez nenhum mal. Como poderia blasfemar o meu rei que me salvou?"

Ele continuava a insistir, dizendo: "Jura pela fortuna de César!" Policarpo respondeu: "Se tu pensas que vou jurar pela fortuna de César, como dizes, e finges ignorar quem sou eu, escuta claramente: eu sou cristão. Se queres aprender a doutrina doa cristianismo, concede-me um dia e escuta." O procônsul respondeu: "Convence o povo!"

Policarpo replicou: "A ti eu considero digno de escutar a explicação. Com efeito, aprendemos a tratar as autoridades e os poderes estabelecidos por Deus com o respeito devido, contanto que isso não nos prejudique. Quanto a esses outros, eu não os considero dignos, para me defender diante deles."
O procônsul disse: "Eu tenho feras, e te entregarei a elas, se não mudares de idéia." Ele disse: "Pode chamá-las. Para nós, é impossível mudar de idéia, a fim de passar do melhor para o pior; mas é bom mudar, para passar do mal à justiça."
O procônsul insitiu: "Já que desprezas as feras, eu te farei queimar no fogo, se não mudares de idéia." Policarpo respondeu-lhe: "Tu me ameaças com um fogo que queima por um momento, e pouco depois se apaga, porque ignoras o fogo do julgamento futuro e do suplício eterno, reservado para os ímpios. Mas por que tardar? Vai e faze o queres."
Dizendo isso e tantas outras coisas, ele permanecia cheio de força e alegria, e seu rosto estava repleto de graça. Ele não só não se deixou abater pelas ameaças que lhe eram dirigidas, mas o próprio procônsul ficou estupefato e mandou seu arauto ao meio do estádio, para anunciar três vezes: "Policarpo se declarou cristão!"
A essas palavras do arauto, toda a multidão de pagão e judeus moradores de Esmirna, com furor incontido, começou a gritar: "Eis o mestre da Ásia, o pai dos cristãos, o destruidor de nosso deuses! É ele que ensina muita gente a não sacrificar e a não adorar." Dizendo isso, gritavam e pediam aos asiarca Filipe que lançasse um leão contra Policarpo. Este respondeu que não lhe era lícito, pois os combates de feras já haviam terminado.
Então unânimes se puseram a gritar que Policarpo fosse queimado vivo. Devia cumprir a visão que lhe fora mostrada: enquanto rezava, ele tinha visto o travesseiro pegando fogo, e dissera profeticamente aos fiéis que estavam com ele: "Devo ser queimado vivo."
Então as coisas caminharam rapidamente, mais depressa do que dizê-las. Imediatamente a multidão começou a recolher lenha e feixes tirados das oficinas e termas. Sobretudo os judeus se deram a isso com mais zelo, segundo o costume deles.
 Quando a pira ficou pronta, o próprio Policarpo se despiu, desamarrou o cinto, e ele mesmo tirou o calçado. Ele nunca fizera isso antes, porque sempre cada um dos fiéis se apressava a ser o primeiro a tocar-lhe o corpo; mesmo antes do martírio, ele já fora constantemente venerado pela sua santidade de vida.
Imediatamente colocaram em torno dele o material preparado para a pira. Como queriam pregá-lo, ele disse: "Deixai-me assim. Aquele que me concede força para suportar o fogo, dar-me-á força para permanecer imóvel na fogueira, também sem proteção de vosso pregos."
Então não o pregaram, mas o amarraram. com suas mãos amarradas atrás das costas, ele parecia um cordeiro escolhido de grande rebanho para o sacrifício, holocausto agradável preparado para Deus. Erguendo os olhos ao céu, disse: "Senhor, Deus todo-poderoso, Pai de teu Filho amado e bendito, Jesus Cristo, pelo qual recebemos o conhecimento do teu nome, Deus dos anjos, dos poderes de toda criação, e de toda geração de justos que vivem na tua presença!
Eu te bendigo por me teres julgado digno deste dia e desta hora, de tomar parte entre os mártires, e do cálice de teu Cristo, para a ressurreição da vida eterna da alma e do corpo, na incorruptibilidade do Espírito Santo. Com eles, possa eu hoje ser admitido à tua presença como sacrifício gordo e agradável, como tu preparaste e manifestaste de antemão, e como realizaste, ó Deus sem mentira e veraz.
Por isso e por todas as outras coisas, eu te louvo, te bendigo, te glorifico, pelo eterno e celestial sacerdote Jesus Cristo, teu Filho amado, pelo qual seja dada a glória a ti, como ele o Espírito, agora e pelos séculos futuros. Amém.
Quando ele ergueu o seu Amém e terminou sua oração, os homens da pira acenderam o fogo. Grande chama brilhou e nós vimos o prodígio, nós a quem foi dado ver e que fomos preservados para anunciar estes acontecimentos a outros. O fogo fez uma espécie de abóbada, como vela de navio inflada pelo vento, e envolveu como parede o corpo do mártir. Ele estava no meio, não como carne que queima, mas como pão que assa, como ouro ou prata brilhando na fornalha. Sentimos então um perfume semelhante a baforada de incenso ou outro aroma parecido.
Por fim, vendo que o fogo não podia consumir o seu corpo, os ímpios ordenaram ao carrasco que fosse dar o golpe de misericórdia com o punhal. Feito isso, jorrou tanto sangue que apagou o fogo. Toda a multidão admirou-se de ver tão grande diferença entre os incrédulos e os eleitos.

Blandina – França –(172 d.c)

(Torturada e degolada)

Os carrascos revezavamse, torturando aquela cristã desde cedo até a noite. Por fim, caíram exaustos e disseram, "Já fizemos de tudo com essa mulher Não consigo imaginar mais nenhum modo de fazê–la sofrer. Como é possível que ainda esteja viva? Tudo que fizemos hoje deveria ser suficiente para tê–la matado. E, apesar de termos experimentado de tudo, ela ainda vive".
Blandina, como muitos mártires, temia não aguentar o sofrimento e negar a Jesus.
Todavia, permaneceu firme durante seu tormento, estava tão cheia do poder de Deus que seus torturadores ficaram exaustos e cansados, mas ela não. A todo o instante confessava "Sou cristã", e isso lhe dava forças para suportar a dor.
Depois da sessão de tortura, foi levada de volta ao cárcere para esperar o dia em que compareceria diante da multidão, no estádio, juntamente com outros cristãos. Lá, ela foi espancada e cozida sobre uma grande placa de metal quente. Então, a amarraram em uma rede e a jogaram diante de touros que a lançaram muitas vezes ao ar com seus chifres.
Mesmo assim ela permaneceu viva!
Por fim, um juiz ordenou que fosse morta pela espada.

São Sotero Roma (175d.c)

À medida  que  iam sendo trucidadas  as ovelhas  pela ira mortal contra os cristãos,  percebeu o Sumo Pontífice que  o cerco se fechava  cada vez mais e que inevitavelmente tombaria em breve também o pastor. E assim foi.  Pela  sua  carreira  de santidade e  pureza,  firmeza  e  empenho resoluto,   recebeu a coroa dos mártires no dia 22 de abril, sendo porém, ignorado o gênero de martírio.  Foi  enterrado em Roma,  onde seu corpo descansou até o século IX, durante o pontificado do Papa Sérgio II, que determinou que suas relíquias  fossem trasladadas  para o cemitério de Calixto,  anexo à Igreja de Equício,  junto aos restos mortais de São Silvestre e São Martinho.  Parte de suas relíquias  foram enviadas  para a  Igreja de Toledo e outras para Munique, onde são profundamente veneradas e festejadas por ocasião da sua festa.

São Sotero soma-se, desde São Pedro, como o 12º Papa da Igreja a ser martirizado.  Todos os seus predecessores deram a vida em defesa da fé. Mesmo enfrentando as constantes e cruéis perseguições, não se curvou  ao ver os cristãos de Roma, sendo trucidados aos montes.  Animado,  consolava e encorajava os cristãos nas suas tribulações.  Em grande número,  aguardavam confiantes a  iminente possibilidade  do martírio. Colocando-se  na condição de Cristo,  portavam-se como ovelhas destinadas ao matadouro.  Um grande número derramou  seu sangue nas mais bárbaras  circunstâncias, para receberem a glória na eternidade.

São Eleutério se torna o 13º Papa Da igreja Católica (175-189d.c)

Imperador Romano: Cômodo(180-192d.c)


São Eleutério Roma- (189d.c)

Alguns decretos canônicos  que  firmou em seu pontificado, foi que nenhum sacerdote fosse sumariamente deposto, sem que primeiro fosse  legitimamente comprovada a  existência de delito grave, e que  nenhum ausente fosse condenado antes de  ser ouvido.   Procedeu, por três vezes, ordenações no mês de dezembro, e nessas vezes  ordenou oito diáconos, doze presbíteros e quinze  bispos.
 Governou com sabedoria o rebanho de Cristo e,  pela sua  firmeza de caráter e energia contra as  chamas do erro,  acabou sendo martirizado no governo do imperador Cômodo. Não há, porém,  detalhes precisos que especifiquem o tipo de martírio com que glorificou a Deus.

São Vitor I se torna o 14º Papa Da Igreja Católica
(189-199d.c)

Imperador Romano: Sétimo Severo- (193-211)

5º Grande Perseguição aos Cristãos
assinou um decreto que atingia tanto os judeus como os cristãos; estes últimos surpreendiam o Imperador por crescerem numericamente nas camadas elevadas da sociedade. Proibiu, pois, as conversões ao Cristianismo; os magistrados não deveriam esperar denúncias, mas haveriam de procurar os
cristãos. Assim catecúmenos e neófitos (cristãos recém-batizados) foram violentamente golpeados, especialmente no Norte da África, onde existiam em maior número.

*Frase que marcou seu império : Enriquecei os soldados e zombai do resto


São Vitor I Roma-(199d.c) 


O Papa Vitor I permaneceu cerca de dez anos como Bispo de Roma, mas sua atuação foi muito marcante para a história da Igreja Católica. As medidas que tomou na liderança da instituição religiosa marcam profundamente o culto católico atual. À exceção do idioma no qual as missas são celebradas, muitos dos costumes cristãos que marcam a sociedade ocidental são provenientes de sua época. Ainda que tenha sido marcante no sentido litúrgico e que sua época já apresentasse melhoras para a vida cotidiana dos fieis, o Papa Vitor I foi, provavelmente, vítima da chamada quinta perseguição, promovida pelo imperador romano Sétimo Severo, que era pagão. Acredita-se que Vitor I tenha sido martirizado nesse contexto e sua vida tenha se encerrado aos 44 anos de idade no ano 199.
Aproximadamente por 40 anos não houve grandes perseguições aos Cristãos

São Zeferino se torna o 15º Papa da Igreja católica(199- 217)

Imperador Romano : Caracala ( 212-217)
*Não houve perseguição contra os Cristão.

 Papa Zeferino Roma (217 d.c)

Natural de Roma, foi eleito em 199. O seu pontificado se caracterizou por duras lutas teológicas que levaram, por exemplo à excomunhão de Tertuliano. Assim como, durante seu pontificado a heresia patripasiana da negação da Santíssima Trindade, incutida por Praxeas, reergueu-se furiosamente e, por isso, foi duramente combatida pelo Papa . Seu crítico, São Hipólito, o descreveu como um homem simples, sem educação e dominado pelo seu assessor, Calisto.

Zeferino foi o primeiro Pontífice que desejou criar uma catacumba na Via Ápia, cujos cuidados foram por ele confiados ao diácono Calisto (e, por isso, chamada de catacumba de Calisto).

Zeferino estabeleceu que os fiéis católicos, depois dos 14 anos, comungassem, pelo menos na ocasião da Festa da Páscoa. Determinou o uso da patena e dos cálices sagrados, até então confeccionados em madeira, que deveriam ser feitos ao menos de vidro2 .

Foi martirizado em 20 de dezembro de 217, sendo venerado como santo no dia 26 de agosto.

Imperador Romano : macrino(217)

São Calisto se torna o 16º Papa da Igreja católica(217- 222)

Imperador Romano: Heliogábalo (218 222)
Imperador Romano: Alexandre Severo (223 235)

*Característica do governo dos Severos :
·        Imperador era uma figura sagrada e autoritária
·        Declínio dos poderes do Senado
·        Produção diminui, os preços sobem e a moeda perde o valor
·        A expansão do cristianismo, apesar das perseguições, principalmente na Alexandria.


A Crise de Roma (235 268 d.c)

Nesse período de 33 anos, reinaram 21 imperadores.

O exercito proclamava o imperador, e por qualquer motivo também o assassinava dando poder a outro.