1º Estevão – Jerusalém – 34 d.C.
(Apedrejado)
Diante de todos os líderes políticos
e religiosos da nação, aquele jovem diácono falou com imensa intrepidez sobre
como Deus conduziu o povo de Israel, desde Abraão até aqueles dias. Sua ousadia
causava inquietação a todos que o ouviam. A medida que falava, a multidão dos líderes
judeus ficava ainda mais agitada. De repente, o jovem cristão afirmou:
"Povo rebelde, obstinado
de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados–, sempre
resistem ao Espírito Santo! Qual dos profetas os seus antepassados não
perseguiram? Eles mataram aqueles que rediziam a vinda do Justo, de quem agora
vocês se tornaram traidores e assassinos – vocês, que receberam a Lei por
intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram."
A fúria e o ódio tomaram conta
dos ouvintes, de forma que começaram a ranger os dentes como se fossem
cachorros prontos para a rinha. Todavia, Estevão fez pouco caso da ira de seus
acusadores e, com os olhos fitos no alto, disse: "Vejo os céus abertos e o
Filho do Homem em pé, à direita de Deus".
Ao ouvir isso, todos taparam os
ouvidos, gritaram e, juntos, deixaram seus lugares e se lançaram sobre o moço, arrastando–o
para fora da cidade. Tiraram o manto com o qual se cobriam e o colocaram aos pés
de outro jovem chamado Saulo, que ficou assistindo, admirado, observando os líderes
da nação e seus seguidores atirarem pedras contra Estevão.
Ainda de pé, Estevão disse:
"Senhor Jesus, recebe o meu espírito". A chuva de pedras aumentou.
Ele caiu de joelhos, clamando: "Senhor, não os consideres culpados deste
pecado", e morreu.
Enquanto os homens pegavam de
volta seu manto e iam embora, Saulo se viu sozinho, olhando para o corpo inerte
do jovem pregador. Saulo fora a Jerusalém para ajudar a silenciar os seguidores
de Jesus, cujo número crescia cada vez mais. Apesar do ódio que sentia pelos
fanáticos seguidores do Nazareno, as palavras daquele jovem cristão ecoaram–lhe
na mente. Ele não conseguia entender como alguém estaria disposto a morrer por
aquela seita mentirosa.
Imperador Romano : Calígula (Caio) (37 - 41)
Caio assumiu o poder e começou
a cometer muitas atrocidades contra muitos, mas sobretudo de forma a prejudicar
tanto quanto possível a toda a raça judia
Profanou o templo em Jerusalém
colocando uma estatua sua , e alto declarando “Novo Zeus Epifano”(Conf. Hist
Eccl. Pag 37)
Imperador Romano : Claudio(41-54)
Grande fome declarada pelo
profeta Agapo (Atos dos Apostolos
11,27-30)
2º Tiago, o Apóstolo – Jerusalém – 44 d.C.
(Decapitado)
Certa ocasião, a mãe de Tiago e
João, filhos de Zebedeu, correu até Jesus,
prostrou–se aos pés dele, e
pediu a seus filhos que se assentassem ao lado em seu reino. Jesus respondeu:
"Vocês não sabem o que estão pedindo". Então disse aos dois irmãos:
"Podem vocês beber o cálice que eu vou beber"? Eles responderam:
"Podemos". Jesus, então, declarou: "Certamente vocês beberão do
meu cálice". Muitos anos depois isso aconteceu, e ambos beberam.
Quando o rei Herodes Agripa
decidiu pôr fim ao cristianismo, deu ordem para prender os líderes do
movimento. Encarcerou Tiago e o sentenciou à morte com base no falso testemunho
de um só homem. Contudo, quando o acusador viu a extraordinária coragem e
alegria com que Tiago enfrentava a morte, ficou profundamente tocado. O homem
aceitou a Cristo ali mesmo no tribunal e disse em voz alta: "Eu também
quero seguir a Jesus. Agora sou cristão". Enquanto os soldados levavam
Tiago para ser
executado, seu acusador se lançou
a seus pés, rogando: "Perdoe–me pelo que fiz. O sangue de um homem
inocente está em minhas mãos. Por favor, antes de morrer, dê–me seu perdão".
Tiago pensou por um momento e disse: "Paz seja contigo, meu irmão", e
deu–lhe um beijo. Então o homem disse: "Você não pode receber a coroa do
martírio sozinho. Morrerei com você".
Aquele recém–convertido foi
imediatamente sentenciado à morte, e ambos seguiram para o lugar de execução.
Minutos depois, foram decapitados juntos. Tiago tornou–se o primeiro apóstolo–mártir
do cristianismo.
3º Filipe – Frigia – 51 d.C.
(Apedrejado)
Após ser usado por Deus no
grande avivamento de Samaria, Filipe fundou várias igrejas na Turquia e na Síria.
Finalmente chegou a Frigia, cidade idolatra cujos moradores se recusavam a crer
no evangelho, apesar dos muitos sinais e milagres que Filipe realizava.
Historiadores antigos dizem que Filipe foi chicoteado, jogado na prisão e,
depois, crucificado. Já outros dizem que ele foi amarrado a um pilar e apedrejado
até a morte.
Filipe partiu para a glória em
51 d.C, tornando–se o segundo apóstolo a perder a vida pela causa de Cristo.
*Segundo o Historiador e Bispo
Eusébio de Cesareia,(Conf. Historia eclesiástica. Pg 38-40) O Apostolo Simão Pedro teria ido para a Roma
ainda nos tempos do Imperador Claudio e dado origem A Igreja de Roma, como A
Santa e principal sede da Igreja.
(De fato, pisando em seus calcanhares,
durante o próprio império de Cláudio, a providência universal, santíssima e
amantíssima dos homens, levava sua mão em direção a Roma, como contra um tão
grande flagelo da vida, o firme e grande
Apóstolo Pedro, porta-voz de todos os outros devido a sua virtude. Como
nobre capitão de Deus, equipado com as armas divinas)
Imperador Romano : Nero (54-68) 1º Perseguição Romana
*Segundo historiadores (Eusébio, Higesipo), Tiago, o justo seria também
conhecido como irmão do Senhor, pois talvez seria filho de José, pai de Jesus
com sua esposa que teria morrido, então viúvo casou-se com Maria
(60 – 70 D.C) foi escrito o evangelho de Mateus
Tiago, o Justo –Bispo de Jerusalém (62~63
d.C.)
Por trinta anos, permaneceu
como bispo da igreja em Jerusalém e escreveu a epístola que leva seu nome.
Passava tanto tempo de joelhos adorando a Deus e orando pedindo perdão pelos
pecados do povo que seus joelhos se tornaram dormentes e endurecidos,
semelhantemente aos de um camelo. Isso também lhe garantiu o apelido de Tiago,
o Justo, e o respeito de todos, até de seus opositores.
Todavia, sua hora derradeira
chegou. Ele foi levado até o cume do templo pelos soldados do sumo sacerdote.
Ali, os fariseus, os escribas e o sumo sacerdote disseram:
– Negue que Jesus de Nazaré é o
Messias! Diante de toda esta multidão, negue que Jesus foi o Filho de Deus e
que ressuscitou dos mortos.
No entanto, a maioria das
pessoas que assistiam lá debaixo já havia ouvido o próprio Tiago pregar dizendo
exatamente o contrário daquilo que agora era forçado a declarar. Do ponto mais
alto do templo, Tiago pregou com mais ousadia do que nunca, afirmando:
– Jesus é o Messias prometido!
Ele está assentado à mão direita de Deus e voltará nas nuvens para julgar vivos
e mortos.
Quando a multidão abaixo ouviu
suas palavras e viu sua coragem, todos louvaram a Deus e glorificaram a Jesus
em voz alta. Enraivecidos, alguns dos líderes religiosos atacaram Tiago,
empurrando–o do alto do templo.
Miraculosamente, ele não morreu
na queda, só quebrou as pernas. Então, os sacerdotes, escribas e fariseus
disseram:
– Vamos apedrejar o Justo
Tiago.
Eles pegaram as pedras, mas
Tiago conseguiu ajoelhar–se sobre as pernas
quebradas e orou:
– Senhor, perdoa–lhes. Eles não
sabem o que fazem.
Quando um dos sacerdotes ouviu
a prece de Tiago, implorou aos outros para que parassem, dizendo:
– O que estão fazendo? O Justo
está orando por nós. Parem o apedrejamento ! Parem o apedrejamento!
Enquanto ele gritava, outro
homem veio correndo com um grande e pesado bastão de ferro e acertou Tiago na
cabeça. Ele morreu instantaneamente com a pancada, bem no meio de sua oração.
*Depois do martírio de Tiago e da tomada de
Jerusalém, que se seguiu imediatamente, é tradição que os apóstolos e
discípulos do Senhor que ainda viviam reuniram-se de todas as partes num mesmo
lugar, junto com os que eram da família do Senhor segundo a carne (pois muitos
deles ainda viviam), e todos celebraram um conselho sobre quem seria
considerado digno de suceder a Tiago, e todos, por unanimidade, decidiram que
Simeão, o filho de Clopas – mencionado também pelo texto do Evangelho206 -, era
digno do trono daquela igreja, por ser primo do Salvador, ao menos segundo se
diz, pois Hegesipo refere que Cleopas era irmão de José.(Conf. Historia
Eclesiastica, Pag.59)
Barnabé – Chipre – (61~64 d.C)
(Arrastado e depois queimado vivo)
A intimidade dos dois cresceu
tanto a ponto de realizarem algumas viagens missionárias e fundarem igrejas em
vários lugares. Todavia, após se separar de Paulo e seguir para Chipre, sua
terra natal, Barnabé pregou sobre Cristo a todos que cruzavam seu caminho.
Contudo, fez um grande inimigo, um feiticeiro judeu que se levantou contra ele,
porque as mensagens de Barnabé libertavam as pessoas do medo das mágicas que
aquele bruxo realizava.
Vendo que seu negócio ia de mal
a pior, o feiticeiro agitou os incrédulos da cidade, que acabaram acusando
Barnabé falsamente de um crime e o lançaram na prisão. No dia em que Barnabé
tinha de se apresentar diante do juiz, temendo que este descobrisse a inocência
dele e o libertasse, uma multidão liderada pelo feiticeiro invadiu a cadeia.
Colocaram uma corda no pescoço
de Barnabé e o arrastaram para fora da cidade, onde o queimaram vivo.
(64 – 70 d.c) Foi escrito o
evangelho de Marcos
Paulo – Roma – (67 d.C)
(Decapitado)
Após mais algumas viagens
missionárias, foi novamente preso e, por ser um declarado seguidor de Jesus,
foi sentenciado à morte. Enquanto esperava o dia de sua execução, escreveu para
seu discípulo Timóteo, dizendo que Deus já havia preparado seu coração–.
"Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo
da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará
naquele dia" (2 Tm 4.6–8).
E, finalmente, o dia chegou.
Paulo foi levado para fora da cidade e, por ser cidadão romano, não foi
torturado como tantos cristãos que já haviam sofrido barbaramente nas mãos de
Nero. o apóstolo foi decapitado.
Pedro – Roma – 67 d.C.
(Crucificado de cabeça para baixo)
Segundo a Tradição
Cristã, Pedro foi preso nos primeiros meses de 67, como cúmplice do incêndio da
cidade de Roma. Foi condenado à morte de cruz, conforme sentença da primeira
sessão do Tribunal Romano, sob a ordem do Imperador Nero. A execução foi
consumada pelos lictores e soldados da guarda pretoriana, na colina do
Vaticano, no mesmo dia em que Paulo foi decapitado. (Conforme carta de
Clemente, bispo de Roma em 95 – Arquivo do Vaticano). No momento da execução,
Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, porque não se sentia
digno de morrer na cruz, como CRISTO morreu. Os carrascos atenderam a sua última
vontade.
*Eu, por outro
lado, posso mostrar-te os troféus dos apóstolos, porque se
queres ir ao
Vaticano ou ao caminho de Ostia, encontrarás os troféus dos
que fundaram esta
igreja."(Caio, Historiador ) Sinal de autoridade e primazia da igreja de
Roma
São Lino se torna o 2º Papa da Igreja católica (67-76 d.c)
*Lino é
mencionado por Paulo quando escreve de Roma a Timóteo, na despedida ao final da
carta. ( 2 Tm 4:21.)
André – Grécia – 66-68 d.C.
(Crucificado em “X”)
André se colocou diante
do governador romano da cidade de Patras e tentou persuadi–lo a não matar os
cristãos que ele tinha convertido a Cristo. No entanto, as palavras do apóstolo
instilaram a ira do governador que disse:
– Você é o mesmo André
que tem acabado com os templos dos deuses e levado homens e mulheres a seguir
essa seita que Roma condenou à extinção?
André respondeu:
– Os príncipes romanos
não entendem a verdade.
Então, passou a
explicar–lhe que Jesus era o único Deus verdadeiro e que os deuses romanos eram
somente obras de mãos de homens.
– Cale–se! – Disse o
governador.
– Não ensine mais sobre
isso ou será crucificado agora mesmo. André respondeu:
– Se eu tivesse medo de
morrer na cruz, não teria pregado sobre a majestade, a honra e a glória dela.
Ouvindo isso o governador
pronunciou a sentença:
– Esse homem está
começando uma nova seita que despreza a religião dos deuses de Roma. Portanto,
eu o sentencio à morte por crucificação.
Quando André foi levado
ao lugar da execução, viu a distância a cruz na qual seria colocado. Todavia,
em vez de sentir medo, viu surgir dentro de si um ardente amor por Jesus. Ele
então gritou: "O cruz, tão bem–vinda e esperada! Com toda minha vontade
alegremente vou ao teu encontro, como um discípulo daquele que um dia também
foi pendurado em ti". Enquanto se aproximava da cruz, dizia: "Quanto
mais perto estou da cruz, mais perto estou de Deus, – quanto mais longe dela,
mais me afasto do Senhor".
Por três dias, o apóstolo
ficou pendurado ali. Enquanto ainda conseguia falar, instruía e encorajava a
todos dizendo: "Permaneçam firmes na Palavra e na doutrina que vocês
receberam, instruindo uns aos outros, para que possam morar com Deus na
eternidade e receber o fruto de sua promessa".
Após três dias, os
cristãos pediram ao governador que tirasse André da cruz e o liberasse das
acusações. Quando o apóstolo ouviu o que seus amigos pretendiam fazer, gritou:
"O Senhor Jesus Cristo!, não permita que teu servo que hoje está pendurado
nesta cruz por amor ao teu nome seja libertado e volte a habitar entre os
homens! Por favor, receba–me Senhor, meu Deus! Tenho Te conhecido, tenho Te
amado, tenho me apegado a
Ti. Desejo contemplar–Te
e, em Ti, sou o que sou". Tendo dito essas palavras, entregou o espírito
nas mãos do Pai celeste.
Mateus – Etiópia – 66-70 d.C.
(Decapitado)
Enquanto permaneceu em Jerusalém,
Mateus escreveu seu evangelho. Pouco depois, partiu para a Etiópia. Naquele país
alcançou muitos por intermédio de seus ensinos e dos milagres que realizou. Na época,
o rei etíope favorecia os cristãos. Todavia, após sua morte, foi sucedido por
um monarca pagão. Por ordens do novo rei, Mateus foi preso em frente à igreja
que liderava, enquanto ensinava os fiéis. Tentando defender sua congregação,
foi arrastado para fora, preso ao chão por quatro lanças curtas e decapitado.
Simão, o Zelote – Grã–Bretanha – Síria – (69
d.C.)
(Crucificado)
Simão pregou o evangelho no
Egito, no norte da África, na Mauritânia e na Grã– Bretanha. Alguns
historiadores afirmam que ele foi crucificado naquele país no ano 70 d.C.
Outros dizem que foi crucificado no mesmo ano por um governador, na Síria.
Imperador
Romano : Vespasiano (69-78 d.c)
Bartolomeu – Armênia – 70 d.C.
(Decapitado)
Por
trinta e sete anos, Bartolomeu pregou em países como a Turquia e a índia.
Aprendeu
a língua nativa deste último e traduziu o evangelho de Mateus para ensinar aos
indianos sobre Cristo. Mais tarde, pregou em doze cidades da Armênia, onde
muitos largaram a idolatria e se converteram a Jesus, entre eles o irmão do rei
e toda a sua família.
Quando
foi acusado pelo rei de perverter a mente de todos, inclusive de seu irmão,
Bartolomeu respondeu.–
–
Tenho pregado o Deus verdadeiro em seu país. Não perverti seu irmão nem a família
dele. Ao contrário, converti–os à verdade.
O
rei Astíages o ameaçou dizendo:
–
Se você não parar de pregar sobre Cristo e se não fizer uma oferenda ao deus
Astarote,
será morto. Bartolomeu, então, declarou.
–
Fique sabendo, ó rei, que nunca sacrificarei ao seu ídolo. Prefiro selar meu
testemunho com meu sangue a agir contra minha fé ou minha consciência.
Imediatamente,
o rei ordenou que Bartolomeu fosse severamente torturado e morto. Obedecendo ao
comando do rei, foi espancado com cordas, crucificado e, então, teve a sua pele
arrancada por inteiro. Apesar de todo o sofrimento, permaneceu consciente e
continuou exortando as Pessoas a aceitar a Jesus e largar os falsos deuses.
Finalmente, para que não continuasse falando, um soldado do rei tomou um
machado e cortou a cabeça do mártir.
Judas, irmão de Tiago – Edema – 68-72 d.C.
(Pauladas e cacetadas)
Judas
era Apostolo de Jesus e escreveu o livro bíblico que leva seu nome. Pregou na
Mesopotâmia, na Síria, na Arábia, na Pérsia e em Edema. Nesta ultima,
manifestou–se ousadamente contra a idolatria do povo e os sacrifícios feitos
aos deuses.
Quando
os sacerdotes pagãos viram que estavam perdendo seguidores e dinheiro por causa
do ensino de Judas, o atacaram com paus e cassetetes, espancando–o ate a morte.
Matias
– Jerusalém – 70 d.C.
(Decapitado)
Quando Judas Iscariótes se
matou, após ter traído Jesus, o número de apóstolos caiu para onze. Entretanto, o Espírito Santo os instigou a
pedir a Deus que enviasse um substituto que ocupasse a vaga deixada por Judas.
O Senhor permitiu que Matias fosse o escolhido.
O novo apóstolo pregou por toda
Jerusalém, de casa em casa, até que todos os apóstolos reunidos decidiram
"dividir" o mundo entre si, e cada um partiu para uma região. Matias
alcançou o interior da Etiópia com o evangelho, convertendo muitos bárbaros.
Então retornou à Judéia e à
Galiléia, onde ministrou aos judeus que se mostravam sedentos por Jesus. Como não
havia nenhum outro apóstolo ali, o concilio dos judeus decidiu julgar Matias e
exigir que ele negasse a Cristo e o poder de sua ressurreição. Quando se
recusou a
fazê–lo, o sumo sacerdote
respondeu: "Seu sangue está sobre sua cabeça, pois sua própria boca o
condenou".
Matias foi, então, crucificado
e apedrejado. Apesar disso não morreu, o que levou as autoridades a retirá–lo
da cruz e decapitá–ló
Destruição
do Templo de Jerusalém pelo General Tito (ano 70 d.c)
Tomé
– Índia – 70-74 d.C.
(Lança
e fogo)
Depois de duvidar da ressurreição de Jesus,
Tome teve uma segunda chance de ver e crer no Cristo ressurreto. Ele nunca
duvidaria do Mestre outra vez. A prova disso é que, quando os apóstolos saíram
pelo mundo anunciando a Jesus, Tome foi escolhido para seguir para a índia e
para o norte da África como evangelista.
Apesar de seu medo de viver
entre as tribos bárbaras, Deus o fortaleceu e o capacitou a converter muitos
naqueles países. Em 70 d.C, ele foi para Calamina, na índia, onde as pessoas
adoravam o deus Sol. Pelo poder do Espírito Santo, Tome destruiu a imagem
daquela divindade e pôs um fim h idolatria. Os sacerdotes do deus Sol ficaram
furiosos e acusaram Tome diante de seu rei, que o sentenciou a ser torturado
com ferro
quente e lançado vivo numa fornalha
acesa.
Depois da tortura com ferros,
foi jogado na fornalha. Todavia, para surpresa de todos, permaneceu vivo e sem
qualquer ferimento. Os sacerdotes ficaram tão espantados e irados ao ver Tome
alegre e louvando a Deus em meio às chamas que atiraram lanças contra ele. Uma
delas o traspassou. Ele caiu morto dentro da fornalha, porém sem nenhum dano
causado pelo fogo.
São Lino 2º Papa – Roma - (76- d.c)
(Decapitado)
Foram-lhe atribuídos
milagres e diversas curas, dentre as quais a da filha do cônsul Saturnino, considerada endemoniada. E foi justamente
Saturnino quem proferiu sua sentença de
morte. Diz-se que, influenciado pelos sacerdotes dos falsos ídolos, ordenou que São Lino
fosse decapitado, feito consumado no dia 23 de setembro do ano 79.
Santo Anacleto se torna o 3º
Papa da Igreja católica (76-88 d.c)
(+-80
d.c ) Foi escrito o evangelho de Lucas
Imperador
Romano: Tito (79-81 d.c)
*Foi
ele que quando ainda general do exercito romano destruiu o templo no ano 70
d.c, cumprindo a profecia de Jesus (Mc 13,2)
Imperador Romano: Domiciano (81-96 d.c)
2º
Grande Perseguição contra os Cristão
Antipas –bispo de Pergamo -(83d.c)
O Santo e glorioso mártir
Antipas foi contemporâneo dos apóstolos que o tinham posto à
frente da Igreja de Pérgamo. Na época da perseguição de
Domiciano (c. 83), mesmo já sendo de idade avançada, o santo bispo foi levado à prisão pelos pagãos por negar-se a oferecer
sacrifícios aos ídolos. O Santo foi então
arrastado diante do governador que havia antes tentado persuadi-lo a renegar
sua fé em Cristo, dizendo que a
adoração aos ídolos era mais antiga e, portanto, mais respeitável do que aquela nova religião
pregada por pescadores e gente humilde.
Santo Antipas respondeu lembrando a história de Caim que, embora tenha sido antepassado da
humanidade, era, no entanto, abominável e
desprezível por ter assassinado seu
irmão. Que, mesmo as crenças dos helênicos, também muito antigas, não eram
menos desprezível para os que receberam a
revelação da plenitude da Verdade
nos últimos tempos. Ao ouvir
estas palavras, o governador e os pagãos
encheram-se de ódio e o jogaram numa
fornalha ardente que tinha forma de bezerro, onde os pagãos ofereciam sacrifícios
em louvor aos seus deuses.
De lá, Santo Antipas elevou uma
fervorosa oração ao Senhor, dando graças por sofrer por amor e testemunhar assim que o amor de
Deus é mais forte que a morte.
Assim, entregou sua alma nos braços do
Senhor e seu corpo foi sepultado na igreja de Pérgamo.
De seu túmulo, um suave odor de bálsamo exalou durante anos, produzindo excelentes efeitos
terapêuticos para o consolo dos
cristãos na cidade e muitos
peregrinos que para lá acorriam de todos os
lados, para venerar a memória do santo”.
Santo Anacleto - Roma – (88)
Cleto
morreu por volta do ano 88, quase certamente de morte natural: naquele ano, não parece testemunhado qualquer perseguição anticristã. Ele foi sepultado na necrópole do Vaticano, perto do túmulo de Pedro.
São Clemente se torna o 4º Papa
da Igreja Católica (88-97d.c)
*Clemente é
mencionado por Paulo quando escreve de Roma aos Filipenses,. (Filip 4,3.)
Lucas
– Grécia ( 93 d.C.)
Lucas, o médico amado, foi um dos mais
fiéis companheiros de viagem
de Paulo.
Ele estava tão determinado a registrar
toda a verdade do evangelho de Jesus que se tornou voluntário para viajar com o apóstolo
a fim de ser testemunha ocular dos acontecimentos e registrá–los.
E tanto fez que se tornou o primeiro historiador cristão, tendo contribuído
mais para o Novo Testamento do que qualquer outro indivíduo, excetuando–se os
apóstolos.
Ele permaneceu com Paulo até sua
execução, e depois seguiu mundo
afora em viagens missionárias durante três décadas.
Ao final de sua vida, levou o evangelho à Grécia, onde se opôs fortemente aos adoradores dos deuses gregos, pregando nas cidades
do Peloponeso.
Lucas irritou tanto os sacerdotes idolatras com seu ensino
que eles incitaram a multidão da cidade contra ele e o
levaram a um olival na entrada da cidade de Patras. Ali o enforcaram numa
oliveira verde.
Ele deixou o evangelho que leva seu nome e o Livro de Atos
como tesouros que registram com fidelidade e dedicação todo seu amor pela Verdade. Ele tinha oitenta e quatro
anos quando morreu.
(95
d.c) Apostolo João, vai
para o exílio na
ilha te Patmos,
Conforme
Apocalipse 1:9
Imperador
Romano: Nerva (96-98d.c)
*Não aconteceu nenhuma perseguição oficial do Imperio Romano nesta época.
Com
uma ordem dele (Nerva) todos que tinham sido expulsos e perseguidos por
Domiciano puderam recuperar seus bens
e ser livres, sendo nessa época que João teria voltado da ilha de Patmos e
vivido em Éfeso .
São clemente vendo a necessidade da igreja de ter um
guia(Estando em exílio) renuncia seu papado
São Evaristo se torna o 5º Papa da Igreja Católica(97-106
d.c)
(98
-99 d.c) Foi escrito o evangelho de João
Timóteo
– Bispo de Éfeso ( 98 d.C.)
(Pancadas)
Na época em que o cristianismo
passava por perseguições do
imperador romano Domiciano e o último apóstolo vivo era João,
exilado pelo imperador na ilha de Patmos, Timóteo já estava velho e pastoreava a igreja de Éfeso havia muito tempo.
Então, um dia, ao virar a
esquina numa das principais avenidas daquela cidade, Timóteo viu aquilo contra o qual mais lutara: idolatria. Era o
auge do festival da deusa Diana dos efésios.
A multidão de homens, mulheres e
crianças caminhava em procissão com máscaras, batendo no chão e nas paredes com pedaços de
pau para fazer um barulho
ritmado. Embalados por aquele som, muitos dançavam diante da estátua da
deusa.
Diante daquela cena, Timóteo,
que já havia alcançado o respeito de cristãos e não– cristãos, disse:
– Irmãos e irmãs, por que vocês adoram e sacrificam a uma estátua feita por mãos
humanas, que não é Deus, uma vez que o Deus verdadeiro enviou seu Filho para
que pudessem conhecê–lo e
desfrutassem a alegria de Sua justiça?
Essa festa é inútil e destruidora! Por que celebrar a uma estátua e dar lugar a seus desejos pecaminosos quando podem
conhecer o Deus do céu e experimentar a alegria
de andar em Seus caminhos?
Um dos sacerdotes que estavam à
frente da procissão empurrou Timóteo e disse:
– Vá embora, velho! Faremos o que quisermos!
No entanto a procissão
havia parado, e estava claro que alguns agora pensavam no que Timóteo dissera. Então ele
aproveitou a portunidade e continuou:
– Fazer o que quiserem? E se
aquilo que vocês desejam for uma
armadilha? E se forem cadeias que os aprisionarão em
tristeza e insatisfação?
Jesus veio para que tenham vida e vida em abundância!
Por que aceitar as prisões do pecado quando podem
viver livres no Espírito Santo?
– Eu disse para se calar – gritou o sumo sacerdote, acertando Timóteo com toda a força na
cabeça com um pedaço de pau.
A multidão ficou espantada. O
sacerdote percebeu o olhar de todos e gritou:
– Blasfêmia! Blasfêmia! Vocês não ouviram o que ele disse?
Ele afirmou que Diana é uma deusa falsa e maldita!
Ele não merece viver! Grande é a Diana dos efésios!
Matem–no! Matem–no! – e golpeou Timóteo novamente na cabeça.
– Grande é a Diana dos efésios – outros gritaram, enquanto levantavam porretes e caminhavam
em direção a Timóteo. Num piscar de olhos, a maior parte da multidão já o estava espancando com
pedras e paus.
Depois de surrá–lo,
chutaram–no para a beira da estrada
para continuar com a procissão. Um grupo de cristãos veio correndo, pegou o bispo ferido e cuidou dele. Dois
dias depois, Timóteo
morreu em consequência dos ferimentos.
Imperador
Romano: Trajano (98- 117 d.c)
*fixou
uma norma de conduta para os oficiais do Império:
os cristãos são ateus; por isto, desde que convictos,
hão de ser punidos; mas não devem ser procurados; as denúncias anônimas
não têm
valor; caso reneguem a sua fé,
sejam postos em liberdade.
São clemente – Exílio-
(100 d.c)
(Atirado
ao mar )
Neste pontificado ocorreu uma
segunda perseguição aos cristãos, na época de Domiciano. Com Nerva, os cristãos
viveram uma temporada de paz. Mais tarde, Clemente foi preso no reinado de
Trajano. Após ser detido e condenado ao exílio, com trabalhos forçados nas
minas de cobre de Galípoli; no ano 97, decidiu que os cristãos não podiam ficar
sem um guia espiritual, renunciando em favor de Santo Evaristo. Converteu
muitos presos e por isso, no ano 100 foi atirado ao mar com uma pedra amarrada
ao pescoço, tornando-se num mártir cristão dos princípios da Cristandade. Seu
corpo foi recuperado da águas e sepultado em Quersoneso, na Crimeia, de onde,
mais tarde, por ordem de Nicolau I, seu corpo foi levado a Roma.
Apostolo João – Éfeso
– (100~102 d.C.)
(Morte
Natural)
"Este é João, o apóstolo"! Ao
ouvir essas palavras, a multidão no estádio gritou enlouquecida. As pessoas
haviam se reunido para ver como morreria o último dos apóstolos de Jesus.
O imperador romano fitou o ancião e
perguntou: "Apóstolo do amor, estás preparado para morrer?" No
entanto, todos em Roma, inclusive o próprio imperador, tinham ciência dos
rumores espalhados pelos cristãos de que João nunca morreria,
Portanto, para certificar–se de que seria
executado, o imperador escolheu um método pouco usado: mergulhar João num
tanque com óleo fervendo.
O imperador mandou preparar o óleo. Quando a
multidão foi informada de como João morreria, todos gritaram em sinal de
aprovação. O imperador olhou para o apóstolo e
disse: "Se o seu Jesus é Deus, peça–lhe
que o livre"! O guarda disse a João: "Levante–se, cristão, o óleo
está pronto".
A multidão se colocou em pé, batendo palmas
e gritando, enquanto o Prisioneiro era lentamente baixado no óleo fervente.
João levantou as mãos para o céu e orou a Deus.
Minutos se passaram e João continuava
orando. Us gritos da multidão deram lugar a um espantoso silêncio. Os presentes
também tinham ouvido falar que João nunca morreria.
Então todos começaram a clamar, dizendo–.
"O apóstolo não está ferido! E um milagre! O seu Jesus o está protegendo!
Jesus protegeu seu apóstolo"!
O imperador romano não conseguia acreditar
no que via. Contra toda a lógica, João estava vivo e orando dentro do tanque de
óleo fervendo. O plano do imperador fora frustrado. Em vez de aniquilar a fé
das pessoas em Jesus, contribuiu para reforçá–la. "Por
acaso não há maneira de matar esse
homem"?, o imperador perguntou. Entretanto seu questionamento nem chegou a
ser ouvido, pois agora João louvava a Jesus a plenos pulmões,
celebrando sua vitória sobre a morte.
Por ordem do imperador, João foi retirado dali
e enviado para a rochosa ilha de Patmos, onde ficou exilado por dois anos e
escreveu o Apocalipse. Depois, retornou a Éfeso, onde antes pastoreava uma
igreja Ali sofreu perseguição e foi forçado a tomar
veneno, mas nada de mal lhe aconteceu.
Em Éfeso, João liderou as igrejas da Ásia,
escreveu o evangelho que leva seu nome e também suas três epístolas.
Por fim, morreu em paz com aproximadamente
cento e um anos de idade
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