sábado, 23 de setembro de 2017

LENDAS, UTOPIA OU REVELAÇÃO?

LENDAS, UTOPIA OU REVELAÇÃO?

A INICIO DE CONVERSA CONVIDO A VOCÊ LEITOR CONHECER ALGUMAS DAS LENDAS DAs QUAIS ESTÃO SENDO FUNDAMENTO DESSA PESQUISA E CONCLUSÃO DESSE PENSAMENTO.

Hórus (3100 A.C)

Hórus era um dos muitos deuses egípcios. Este é, provavelmente, uma das divindades mais conhecidas e controversas que é muitas vezes comparado a Jesus. Algumas traduções e mitos egípcios dizem que ele teve 12 discípulos, e nasceu de uma virgem numa caverna. O seu nascimento foi anunciado por uma estrela, e teve a participação de três homens sábios. Ele foi batizado aos trinta anos por Anup Batista . Horus realizou milagres, inclusive ressuscitando pelo menos uma pessoa de entre os mortos e também andou sobre a água. Ele foi crucificado, enterrado num túmulo, e ressuscitou, assim como Jesus.

Mitra (2000 A.C.)


Mitra era uma deidade de Zoroastro antiga, e, juntamente com Horus tem algumas das mais marcantes semelhanças com a história de Jesus. Ainda outro exemplo de nascimento virginal, Mitra nasceu da virgem Anahita a 25 de dezembro. Ele estava enrolado e colocado numa manjedoura, onde foi recolhido por pastores. Como Jesus e Horus, ele tinha 12 companheiros (que pode ser interpretado como discípulos). Ele também realizou milagres, identificado tanto com o leão e o cordeiro, sacrificou sua vida para salvar o mundo, foi morto três dias antes de ser ressuscitado, e era conhecido como o Messias, o Salvador, e “o Caminho, a Verdade e a Luz. “Sua religião também tinha um estilo eucarística” Ceia do Senhor “.

Krishna (cerca de 400 A.C.)


Krishna , um Deus Hindu, nasceu depois que a sua mãe foi engravidada por um Deus. O seu nascimento foi assistido por anjos, homens sábios, e os pastores, e ele foi presenteado com ouro, incenso e mirra. Como Jesus, quando Krishna nasceu, um tirano tinha ordenado a matança de todos os recém-nascidos. Além disso, ele foi batizado num rio, realizou milagres, ressuscitou os mortos, curou o surdo e cego, usou parábolas para ensinar caridade e amor, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu, e é suposto acreditar que ele voltará um dia à Terra para lutar contra o “Príncipe do Mal”.

Osíris ( cerca de 2500 A.C.)


Osíris era o filho de um dos muitos deuses egípcios. Como Jesus, Osíris foi retratado como um homem barbudo, e o seu mito diz que ele foi morto e ressuscitado depois de três dias no inferno. Também como Jesus , Osíris realizou milagres, teve 12 discípulos, e ensinou que as pessoas pudessem nascer de novo através do batismo na água. Além disso, Osíris teve muitos títulos , incluindo “Senhor dos senhores”, “Rei dos Reis” e “Bom Pastor”.




SE HOJE ESTAREMOS VENDO UM POUCO SOBRE LENDA, PRECISAMOS SABER O QUE É LENDA. SEGUNDO DICIONARIO LENDA SÃO FATOS, ACONTECIMENTOS QUE NÃO TEM PROVAS QUE COMPROVEM A HISTORICIDADE DOS FATOS QUE SÃO PASSADOS COMO TRADIÇÃO ORAL OU POR ESCRITA, PRINCIPALMENTE CRENÇAS, IDEOLOGIAS E PESSOAS QUE TIVERAM SEUS NOMES IDEALIZADOS POR FATOS E ACONTECIMENTOS MARCANTES.
ESTUDANDO A TRADIÇÃO E CULTURA VEMOS QUE TODOS OS POVOS E IMPÉRIOS TIVERAM SUAS HISTORIAS MARCADAS POR LENDAS QUE DEFINIAM TODO A FORMA DE VIVER, PENSAR E SENTIR. HISTORIAS QUE ERAM E SÃO FUNDAMENTAIS PARA A EXISTÊNCIA, ESPERANÇA E EXPECTATIVA DE UM FUTURO DE TODO O POVO. COMO DIRIA VOLTARE, “SE DEUS NÃO EXISTISSE SERIA NECESSÁRIO CRIA-LO”, SABE POR QUÊ? PORQUE HÁ DENTRO DO SER HUMANO A NECESSIDADE DE ENCONTRAR ALGO QUE SACIE OS MAIS PROFUNDOS ANSEIOS DO CORPO, DA ALMA E DO ESPIRITO, ALGO QUE TRANSBORDE ALEM DAS BARREIRAS DO FÍSICO E ALCANCE A METAFISICA, ALGO COMO AQUILO QUE PLATÃO ACREDITA QUE EXISTE E QUE, EM UM MUNDO TAO INSTÁVEL E TRANSITÓRIO, HÁ ESSA BUSCA POR ALGO QUE PERMANECE, IMUTÁVEL, MESMO QUE O TEMPO PASSE E FAÇA TRANSFORMAÇÕES EXISTE UMA QUE ESSÊNCIA PERMANECE E ISSO DA A SEGURANÇA E CONFORTO,UMA BUSCA POR ALGO CONCRETO SEGUINDO ESSA FRASE “O ESSENCIAL DA VIDA É INVISÍVEL AOS OLHOS” POR EXEMPLO, O AMOR, QUE ALGUNS DIRIAM “O AMOR É TAO FORTE QUANTO A MORTE” (CÂNTICO DOS CÂNTICOS 8, 6). ALGO QUE FARIA E DARIA MAIS SENTIDO NA VIDA HUMANA DO QUE VIR DO NADA, VIVER EM FUNÇÃO DO NADA E IR PARA O NADA, OU COMO DIRIA PLATÃO, O ANSEIO DE VER AQUILO QUE SÓ SE CONSEGUE VER “PELOS OLHOS DA ALMA PENSANTE” OU SEJA, ENXERGAR DENTRO DO TRANSITÓRIO AQUILO QUE PERMANECE, A ESTRUTURA IMUTÁVEL DA ALMA.
POREM COMO EXPLICAR QUE POVOS TAO DISTINTOS, DISTANTES E EM TEMPOS DIFERENTES, CULTURAS DIFERENTES, TENHAM CRIADOS HISTORIAS TAO SEMELHANTES, LENDAS QUE SE APROXIMAM NOS DETALHES DE CADA HISTORIA?! TALVEZ A PSICOLOGIA NOS EXPLIQUE ESSA RELAÇÃO DE PENSAMENTOS COM O CHAMADO INCONSCIENTE COLETIVO OU INCONSCIENTE SOCIAL CRIADA POR CARL GUSTAV JUNG, QUE É A CAMADA MAIS PROFUNDA DO INCONSCIENTE, ONDE FICA ARMAZENADA MATÉRIAS QUE SÃO HERDADOS DESDE OS PRIMEIROS SERES HUMANOS E QUE EXISTE EM TODA A HUMANIDADE PASSANDO A TODAS AS GERAÇÕES E SENDO ALIMENTADO PELA EXPERIENCIAS DE CADA UM, OU SEJA, ESSA COMUNHÃO DE PENSAMENTOS, COM FIOS QUE TECEM A FORMAÇÃO DA HUMANIDADE TAO DISTINTOS E TAO IGUAIS SÓ PODE TER COMO EXPLICAÇÃO UMA VIVENCIA, UMA REVELAÇÃO OU UMA GRANDE EXPECTATIVA DE ALGO QUE AINDA IA ACONTECER, CAUSADA POR EMOÇÕES FORTES COMO SAUDADE DE ALGO OU ALGUÉM QUE ESTAVA ENRAIZADA NA ESSÊNCIA DA FORMAÇÃO HUMANA OU SAUDADE QUEM SABE DO “CRIADOR”, COMO DIRIA O FILOSOFO S, AGOSTINHO “FIZESTE-NOS PARA VÓS SENHOR, E INQUIETO É O NOSSO CORAÇÃO ATE QUE REPOUSE EM VÓS”.
DURANTE TODO O TEMPO EXISTENTE O SER HUMANO BUSCA A FELICIDADE, A LIBERDADE, A VERDADE NA QUAL PODE SE APOIAR E FIXAR, QUE DE SEGURANÇA. SEJA NA FERRAMENTA DE CAÇA, SEJA EM VERDADES FILOSÓFICA, SEJA NO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES. MAS PARA TODA GRANDE DESCOBERTA É NECESSÁRIO TAMBÉM PREPARAÇÃO PARA TAL PREMIO SEJA CONSCIENTE E PROPOSITAL OU SEJA, INCONSCIENTE. E A REALIZAÇÃO DO MAIS INTIMO DESEJO DO SER HUMANO, QUE A PRINCIPIO REVELADO EM FORMA DE VÁRIOS DEUSES E HERÓIS QUE CORRESPONDERIA A UMA SÓ PESSOA, UM SÓ HERÓI, UM SÓ DEUS QUE SERIA O CUMPRIMENTO DE TODA CRENÇA E A PLENIFICAÇÃO DE TODA A TRADIÇÃO ORAL E PROMESSAS DA GRANDE PERSONALIDADE DE UM SER MAIOR QUE AS LIMITAÇÕES DE ESPAÇO  TEMPO E CULTURA  . SENDO ASSIM, DEVEMOS NOS CURVAR SIM PARA O FATO QUE EXISTE UMA SÓ VERDADE, CONSTITUÍDA POR VARIAS VERDADES MENORES E QUE PELA HISTORIA INCOMPLETA FOI SE REVELANDO E COMPLETANDO AO INTENDIMENTO DA HUMANIDADE COMO DIRIA O filósofo cristão Clemente de Alexandria “A filosofia dos gregos não continha toda a verdade, mas em todo caso era um fragmento da verdade eterna”. A BUSCA DA FILOSOFIA, QUE É O AMOR “PHILOS” AO CONHECIMENTO, A VERDADE, A BUSCA DE TODAS AS CIÊNCIAS QUE COM O DECORRER DO TEMPO FOI SENDO DESFIGURADA PELA A VAIDADE E O ORGULHO HUMANO, DANDO MAIS IMPORTÂNCIA A SUAS VERDADES PESSOAIS DO QUE AS DE TODA A SOCIEDADE, RELATIVANDO AQUILO QUE SE TEM MAIS DE CONCRETO E QUE UNE AS NAÇÕES, VEMOS UMA IGUALDADE SOCIAL A TODAS AS CULTURAS, QUE BUSCAM TODAS A VERDADE E QUE TEM POR DIREITO RECEBER O MESMO PREMIO QUE É O ENCONTRO COM A VERDADE. VERDADE ESSA QUE FAZ A HUMANIDADE SER COMPLETAMENTE SACIADA E LIVRE, SE A DESCOBERTA DE FRAGMENTOS DELA FEZ COM QUE PENSADORES E FILÓSOFOS COMO SÓCRATES QUE NOS ÚLTIMOS MOMENTOS DE SUA VIDA, MORRER EM PAZ SABENDO QUE A VERDADE NÃO MORRE POR ISSO ELE TAMBÉM TERIA ALGO ALEM DAQUELA VIDA, ONDE A DOENÇA E DISTORÇÕES O IMPEDIRIAM DE CONHECE-LA MAIS PURAMENTE E PROFUNDAMENTE, COMO PODE-SE NOTAR NO LIVRO FEDON , A LIBERDADE DA ALMA, E REALMENTE ENCONTRARIA A LIBERDADE DE SUA ALMA , QUANTO MAIS A PLENITUDE DA VERDADE .
SE ATE NOS TEMPOS ATUAIS CONTINUAMOS A PROCURAR A VERDADE ESCONDIDA E FRAGMENTADA NA FILOSOFIA, CIÊNCIAS, LENDAS E CRENÇAS E NÃO A ENCONTRAMOS, TENHO BOAS NOTICIAS, NÃO ACHAMOS ELA NAS PALAVRAS, NA TRADIÇÃO ORAL, NOS PENSAMENTOS MAIS PROFUNDOS PORQUE ELA JÁ NÃO É COMO ANTES POIS COMO ESTÁ ESCRITO “NO PRINCIPIO ERA O VERBO( LOGOS DO GREGO, PALAVRA, IDEIA, PENSAMENTO)E O VERBO ESTAVA JUNTO DE DEUS E O VERBO ERA DEUS” “TUDO FOI FEITO POR   ELE E SEM ELE NADA FOI FEITO, NELE HAVIA VIDA” “E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”. SE A TRADIÇÃO ORAL, O PENSAMENTO DOS FILÓSOFOS E A BUSCA DA VIDA JÁ NÃO É UMA COISA E SIM UMA PESSOA, E COMO FOI FALADO ACIMA, EXISTE UM CUMPRIMENTO, UMA REALIZAÇÃO DE TUDO, E ISSO É UM HERÓI, UM SÓ DEUS, TEMOS A REALIZAÇÃO EM JESUS CRISTO, O MESSIAS, AQUELE QUE CUMPRIU NA HISTORIA E É O ÚNICO COMPROVADO QUE PERFEITAMENTE REALIZOU OS REQUISITOS PARA SER O DEUS DE TODAS AS NAÇÕES. COMO DIRIA ISAAC NEWTON “Encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for”.SEJAM ELAS EVIDENCIAS HISTÓRICAS E ARQUELÓGICAS DE LUGARES E ACONTECIMENTOS COMO A REVOLTA DE TEÚDAS,  DE PERSONAGENS COMO, HERODES, PONCIO PILATOS, FELIX QUE SÃO PROCURADORES ROMANOS, E DE JOÃO BATISTA, TIAGO E ACIMA DE TUDO DE JESUS, DE HISTORIADORES COMO FLAVIO JOSEFO (JUDEU), PUBLIO CORNÉLIO TÁCITO (ROMANO), ALEM DE PROVAS RECENTEMENTE ENCONTRADAS COMO OS MANUSCRITOS  DE QUMRAN.
É UM DESAFIO A NÓS SERES HUMANOS ESCREVERMOS PELO MENOS UM MÊS ADIANTE DA NOSSA VIDA E CUMPRIRMOS NOS MÍNIMOS DETALHES COMO PODERIA ALGUÉM SIMPLESMENTE COPIAR HISTORIA DE TODAS AS NAÇÕES E VIVER CORRESPONDENDO A TUDO COM PERFEIÇÃO, ATE ÁQUILO QUE NÃO DEPENDERIA DELE, COMO O NASCIMENTO DE UMA JOVEM.
SE HAVIA UM ANSEIO DE QUE O HERÓI, O DEUS DOS EGÍPCIOS HORUS, TINHA QUE MORRER E RESSUSCITAR, TINHA QUE TER 12 DISCÍPULOS E MUITO MAIS SEMELHANÇAS COMO VISTO ACIMA, SÓ PODE SER JESUS O DEUS QUE OS EGÍPCIOS TANTO ADORARAM E AMAVAM, ELE É A RESPOSTA QUE OS EGÍPCIOS QUERIAM.
JESUS É A REALIZAÇÃO PLENA QUE OS HINDUS BUSCAM EM KRISHNA, OS MESOPOTÂMIOS BUSCAVAM NA LENDA DE GILGAMESH, EM MITRA, EM OSIRIS. JESUS É AQUELE QUE TODAS AS NAÇÕES BUSCAM INCONSCIENTEMENTE, ELE É O CAMINHO QUE OS JUDEUS QUERIAM CONHECER, ELE É A VERDADE QUE A FILOSOFIA BUSCA E A VIDA PLENA QUE EU E VOCÊ DESEJA ENCONTRAR. É ELE O CORDEIRO E O LEÃO, AQUELE QUE CRIOU A RELIGIÃO POREM QUE EXTRAPOLA, “POIS TUDO FOI FEITO POR ELE E PARA ELE” E COMO O APOSTOLO PAULO DISSE “Esse Deus que vós adorais sem conhecer, é exatamente aquele que eu vos anuncio”.(Atos dos Apóstolos 17,15.22)
ELE MORREU E RESSUSCITOU, POIS O AMOR É TAO FORTE QUANTO A MORTE. ELE ESTÁ VIVO E NÃO ESTÁ DISTANTE DE VOCÊ E DE MIM, COMO DIRIA KANT, É NECESSÁRIO QUE TODA A FORMAÇÃO DA RAZÃO SEJA TAMBÉM SEGUIDO DE PRATICA E DECISÃO LIVRE DA VONTADE, FAÇA ESSA EXPERIENCIA COM JESUS, ELE É TUDO QUE VOCÊ PROCURA.


NÃO É LENDA É A REVELAÇÃO DA PESSOA, DO HEROI, DO DEUS QUE SE PODE OLHAR, SEM VER, SENTIR SEM O TOCAR, E ATE MESMO ENXERGAR NO TELESCÓPIO DE ISAAC NEWTOM COMO ELE MESMO DISSE, ENXERGO DEUS ATRAVÉS DO MEU TELESCÓPIO POIS “A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode”.

Cristianismo e Filosofia na Antiguidade 3


De uma religião oriental à religião oficial do Império Romano

Acabamos de evocar a maneira pela qual o cristianismo se tornou uma religião distinta
do judaísmo, do qual ele brota.
Gostaria agora de concentrar-me no status da Igreja no mundo romano.
Mais uma vez, como veremos, a Igreja sofreu uma evolução considerável ao longo do tempo.
Primeiro, parece aos gregos e aos romanos como uma religião oriental entre outros,
às vezes mal distinguido do judaísmo, mas foi, em alguns séculos, em três séculos
dificilmente se tornou a religião oficial do Império Romano.
Surge a questão do que explica esta evolução.
Uma vez separada do judaísmo, a comunidade cristã continua a desenvolver
durante o segundo e terceiro séculos, primeiro das grandes cidades (Antioquia, Alexandria,
Corinto, Roma), então, gradualmente, no campo. O terceiro s. é um momento de grande
Expansão da Igreja em termos digitais, mas também deve enfrentar a
perseguições, o que tradicionalmente são chamados de perseguições. Estamos em um momento em que o Império
Romano está enfrentando grandes dificuldades. Isso é muitas vezes referido como a "crise de
3º centavo. ". Dificuldades econômicas, dificuldades políticas, dificuldades militares
já que o Império está experimentando, pela primeira vez, incursões bárbaras em seu território.
Neste contexto, vários imperadores promulgaram edictos para obrigar os cidadãos
do Império a ser sacrificado aos deuses de Roma, a fim de restabelecer o que é chamado
Roma, a paz dos deuses. O imperador no final de 249 ou no início de 250, depois o imperador Valeriano
em 257 e em 258, assim promulgados edictos para obrigar os cidadãos a sacrificar. o
Os cristãos que se recusam a se sacrificar são levados à justiça e são executados.
Em 303, o imperador que tirou o império da crise, Diocleciano, lançou, ele mesmo,
no quadro das reformas necessárias para restabelecer a ordem no Império
Romano, este imperador lançou uma grande perseguição que durou no Oriente até 313.
Este ano, existem dois imperadores em Roma. Nós temos Constantino no Ocidente e temos
Licinius no Oriente. Estes dois imperadores, uma vez no poder, põem fim à perseguição em
um documento, muitas vezes referido como o Edito de Milão, que de fato não é um edito,
mas uma carta enviada aos governadores das províncias para pedir-lhes que terminem
a perseguição. O próprio Constantino converteu-se ao cristianismo já em 312. Ele
portanto, ele mesmo um cristão. Ele era o primeiro imperador cristão que conhecíamos.
Seu reinado, até sua morte em 337, marca um ponto de viragem na história das relações
entre a Igreja e o Império. O cristianismo de Constantino torna-se uma religião
e todos os imperadores, depois de Constantino, com exceção de juliano o apóstata,
são cristãos. Eles dão aos cristãos mais e mais privilégios e
se estabeleceram como protetores da Igreja. Sob Teodósio I, que reinou de 379 a 395,
O culto pagão é até proibido. O cristianismo tornou-se a religião oficial do Império.
Vemos, então, que em menos de um século passamos de uma época, a de Constantino,
onde o cristianismo é meramente autorizado, no final do século IV, quando, com Teodósio,
torna-se a religião oficial do estado romano. O Império tornou-se um cristão.
O cristianismo se desenvolverá de forma muito importante tanto no Oriente como no
Ocidente. E permanecerá por muito tempo a religião de referência da Europa.
Pergunta: Mas como podemos explicar que o cristianismo passou, menos
de três séculos, do status de comunidade dentro do judaísmo ao de religião
do Império Romano?
É um fato que, obviamente, levanta questões, e isso é ainda mais
viu que os cristãos encontram oposição. Eles são perseguidos no terceiro
século, pelo menos três vezes, porque são acusados ​​de serem responsáveis ​​por desastres
que caiu naquele momento sobre o Império. Em geral, os cristãos são
muitas vezes vistos pelos gregos e romanos como "bárbaros" que ficaram chateados a
tradições ancestrais. Ao nível político, eles aparecem como renegados quando
eles se recusam a sacrificar, por exemplo ou em geral, quando se recusam a
participar do culto imperial, isto é, o culto dado aos imperadores mortos.
Em outros lugares, há rumores sobre os cristãos já no segundo século. Eles são acusados
de praticar incesto, assassinato ritual, antropofagia. E no nível intelectual,
como veremos, eles são acusados ​​por filósofos de apoiar doutrinas absurdas
e contrariamente às tradições intelectuais do mundo grego e romano. Então podemos
realmente ver as razões pelas quais essa religião, que é tão censurada, torna-se
em poucos séculos, a religião oficial do Império Romano.
Pergunta: Mas, então, como podemos explicar o sucesso do cristianismo?
Apesar de todas essas oposições levantadas pelo cristianismo, é necessário entender
que esta religião é difusa porque também desperta, mesmo entre as elites,
uma atração forte, uma atração que também beneficia ao mesmo tempo,
o que às vezes são chamados de "cultos orientais", o culto de Isis por exemplo
ou o culto de Mithras. Essa atração de cultos orientais pode ser explicada por um fascínio
do Oriente em geral. Mas, mais profundamente, se esses cultos atraem os gregos
e os romanos, é porque se apresentam como religiões de salvação.
Ao mesmo tempo, especialmente o século III, a crise do século III, quando as mentalidades
evoluíram, onde a aspiração religiosa evolui muito. E ao culto cívico tradicional
para substituir formas de religiosidade mais pessoais, mais íntimas. E esses cultos
Os países da Europa Oriental atendem em grande parte a essas expectativas. Eles prometem o
indivíduo como um contato pessoal com a divindade, e garantir-lhe uma forma de
imortalidade.
Pergunta: Mas o que distingue o cristianismo de outros cultos orientais?
Essa é uma boa pergunta. A palavra Renan é freqüentemente citada, o que explicou que, se a
O mundo não era cristão, teria sido Mithra . Isso significa que o
a religião de Mithra poderia ter sido imposta ao detrimento do cristianismo. Estamos sempre
obrigado a perguntar finalmente por que o cristianismo se impôs,
e não os outros cultos concorrentes. Acredito que o sucesso do cristianismo em
todos esses cultos é explicado ou pode ser explicado em qualquer caso de maneiras diferentes:
primeiro, a religião cristã apresenta um aspecto universal que não se encontra nos cultos
Oriental. Por exemplo, na adoração de Mithra, as mulheres não foram admitidas. Enquanto
O cristianismo, por outro lado, é dirigido a todos os homens, independentemente da sua
Afiliação etnia ou gênero. Há um segundo motivo
para a simplicidade dos ritos cristãos. Batismo, por exemplo. Primeiro, os ritos
não são muito numerosos na religião cristã. Então, isso não é uma religião
muito ritualístico. E esses ritos são muito simples e não
há  o caráter sangrento que os ritos encontraram
nos chamados cultos orientais. A própria mensagem cristã é relativamente
simples. Baseia-se em um relato histórico, a vida de Jesus, em sua maior parte, e uma
que está relacionado no Antigo Testamento, a história das relações entre
Deus e Seu povo; e também os mandamentos cristãos, os deveres
que são impostos ao cristão, são eles mesmos relativamente simples e facilmente
reconciliados com a moral antiga. Amor de Deus, amor ao próximo, de acordo com o
evangelho de Mateus, estes são os dois mandamentos essenciais.
E, finalmente, há, penso eu, um quarto fator, que é devido ao fato de que os cristãos,
ao contrário do que pode ser encontrado em outros cultos orientais,
de uma doutrina. E essa doutrina, na grande Igreja em qualquer caso, isto é, dizer
na Igreja oficial, não toma a forma de um mito como é o caso
no culto de Mithra ou o culto de Isis, mas de um conjunto de idéias sobre a história,
sobre Deus, sobre o homem, que, desde o final do século I, isto é, em breve,
apresenta uma aparência filosófica geral e que emprestar de categorias de pensamento
os gregos e os romanos. Podemos, portanto, dizer que o cristianismo, desse ponto de vista,
isto é, do ponto de vista intelectual, é muito mais integrado na cultura
Culturas gregas do que orientais. Pode-se ver que a questão das relações
Cristianismo e filosofia, que é o assunto deste curso, não é uma questão
secundário. Isso nos traz de volta a um aspecto muito importante da doutrina cristã,
e provavelmente uma das principais razões para o seu sucesso e divulgação. Cristianismo
apresenta aos gregos e aos romanos muito mais do que um culto oriental: é um
religião dos filósofos, ou, em qualquer caso, uma religião cujos adeptos afirmam
uma série de verdades sobre questões que são, em princípio, no mundo grego

e o mundo romano, abordado pelos filósofos, ou seja, responde e desperta a curiosidade critica deles.


https://courses.edx.org/courses/course-v1:SorbonneX+EG001x+2T2017/courseware/d439accf59604831835afa9bfe01957a/67d8a4af86244983a93114b9c4085dc1/?activate_block_id=block-v1%3ASorbonneX%2BEG001x%2B2T2017%2Btype%40sequential%2Bblock%4067d8a4af86244983a93114b9c4085dc1

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Cristianismo e Filosofia na Antiguidade 2

Nascimento da Igreja


Vamos agora ver como a primeira comunidade cristã foi constituída depois de sua morte e como ela gradualmente se separou do judaísmo.
Os Atos dos Apóstolos, que aparecem hoje no Novo Testamento, mas que, originalmente, formaram a segunda parte do Evangelho de Lucas, foram compostos cerca de 80-90.
Constituem um documento importante sobre a história da propagação da Igreja - é o a palavra "Igreja", que é usada no texto para se referir à já comunidade cristã. É uma narrativa que nos conta a narrativa do inicio da Igreja e Esta narrativa relaciona em particular a conversão de Paulo, primeiro como perseguidor judeu de cristãos, quando ele vai para Damasco. O cristão Paulo recebe o batismo em Damasco e se torna, de acordo com o Atos dos apóstolos, um zeloso missionário do cristianismo. A narrativa então se relaciona
as jornadas que realizou ao longo do Oriente romano, na Ásia Menor, na Macedônia, e na Grécia. Paulo fala aos judeus, nas sinagogas, mas também aos gregos.
Os gregos estão se tornando mais numerosos na comunidade. Esse fato deve ter papel no que é comumente referido como "separação", isto é, um processo pelo qual a Igreja foi constituída como uma religião autônoma separada do judaísmo.
Os antigos pagãos, de fato, se sentem menos ligados ao judaísmo do que aos cristãos
que são do mundo judeu. Os Atos dos apóstolos relatam a este respeito um evento
o que teria ocorrido, provavelmente nos anos 48-49 da nossa era, em Antioquia, na Síria.
De Jerusalém, os apóstolos deliberam em impor aos convertidos do mundo pagão um respeito total pelas observâncias do judaísmo, incluindo por exemplo circuncisão ou proibição de alimentos. De acordo com o autor dos Atos, a assembléia teria decidido impor uma observância mínima aos pagãos. Eles não tiveram que obedecer a lei da circuncisão, respeito pelo Shabat, ou a maioria das proibições dos alimentos. Isso significava, em outras palavras, que um grego poderia se tornar um cristão sem respeitar a grande maioria das prescrições da Lei judaica.
Antioquia também parece ter desempenhado um papel especial neste processo de separação. Está em Antioquia, sempre de acordo com os Atos dos Apóstolos, que apareceu o nome de "cristão". E está sob a caneta de um bispo de Antioquia, Inácio, utilizado pela primeira vez no início do segundo século, a palavra
"Cristianismo", claramente se opôs no texto à palavra "Judaísmo".
No entanto, não se deve ter uma visão simplista das coisas. A separação
não foi feito em todos os lugares ao mesmo tempo. Também existiu até o final do quarto século depois de Jesus Cristo, que continua a reivindicar o judaísmo. Eles são chamados hoje os "judeus-cristãos". Os ebionitas, de quem falei anteriormente,
são parte desses cristãos judeus. Mas essas correntes são numericamente minorias
e no segundo século eles foram marginalizados, tanto no lado cristão quanto no judeu.
Seja qual for a variedade de situações, os antigos pagãos se impuseram gradualmente
na comunidade, e certamente são a maioria na Igreja desde o século II.


https://courses.edx.org/courses/course-v1:SorbonneX+EG001x+2T2017/courseware/d439accf59604831835afa9bfe01957a/e202471fae7541678319f888de589a5c/?activate_block_id=block-v1%3ASorbonneX%2BEG001x%2B2T2017%2Btype%40sequential%2Bblock%40e202471fae7541678319f888de589a5

Cristianismo e Filosofia na Antiguidade 1

Jesus e as origens do cristianismo

Nesta primeira sessão, gostaria de apresentar o antigo cristianismo através de história e literatura, para que você possa entender como é a relação com a filosofia.
Antes de tudo, veremos que o cristianismo, em primeiro lugar, uma simples corrente no judaísmo, rapidamente se tornou um movimento importante que se encontrou muito cedo com a cultura greco-romana gerando conflitos. O cristianismo é uma religião nascida do judaísmo e nascida na Palestina, isto é, no século I. d C, no Império Romano. Os primeiros "cristãos" foram os discípulos judeus de Jesus. Mas, no decorrer do século I, eles se separaram dos outros judeus e constituíram uma religião autônoma. Mas antes de tudo, vamos falar sobre o que Os cristãos acreditam, isto é, Jesus.
Poderia ser tentado pelo passado para questionar sua existência histórica. Hoje, a existência de Jesus é menos controversa. É mencionado por alguns autores não-judeus. É difícil entender como A Igreja conseguiu se manter por tanto tempo, se Jesus não existisse. E os Evangelhos Dão informações que às vezes são precisas. O Evangelho de Lucas, composto por cerca de 80-90, afirma, por exemplo, que ele tinha 30 anos no início de seu ministério público (3, 23), e que este começou o 15 ano do imperador Tiberius (3, 1), ou cerca de 28-29 dC. A duração um, dois ou três anos: não se sabe. Em geral, a data da sua morte em relação ao ano 30 ou pouco depois.
Jesus é um pregador que anuncia o Reino de Deus, isto é, o advento de uma nova era nas relações entre Deus e Seu povo. Esta nova era requer uma reforma do judaísmo. Jesus não leva diretamente ao culto judeu, mas acima de tudo defende um judaísmo espiritual, interior, moral. Esta reforma é ilustrada, por exemplo, no Evangelho de Mateus, 22: Um fariseu pergunta a Jesus o que é o maior mandamento. O que Jesus responde: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, e todos os seus pensamentos. Este é o primeiro e maior mandamento. E aqui está o segundo, que é semelhante a ela: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende de toda a lei e os profetas. A idéia expressa neste texto é que A prática da lei judaica não tem sentido sem o amor de Deus e sem amor de seguinte. Talvez por instigação das autoridades judaicas, Jesus é condenado pelos romanos para a execução da cruz pelo crime de rebelião. Seus discípulos estão convencidos de que ressuscitou ao terceiro dia de seu enterro, ou seja, dois dias depois. Essa fé na ressurreição está na origem da crença na divindade de Jesus, que começará a aparecer nos anos que se seguiram à sua morte. Além disso, seus discípulos também estão convencidos de que ele é o Messias anunciado pelos profetas, isto é, dizer um Salvador que deve vir no fim dos tempos para lavar os pecados de Israel. Jesus, depois de sua morte, passa aos olhos de seus discípulos o status de reformador, profeta do reino, ao do divino Messias. No entanto, nem todos os cristãos (hereges segundo a tradição católica) serão acordo sobre este ponto. Alguns, como os ebionitas, disputam sua divindade e considerado um mero profeta. Outros, como os marcionitas, se recusam a reconhecer Nele, o Messias anunciado pelos profetas: para os marcionitas, Jesus é um ser Divino vindo para anunciar o conhecimento do Pai. A crença na messianicidade e a A divindade de Jesus se impõe na Grande Igreja, isto é, na Igreja oficial e maioria. No início do segundo século, esta doutrina já está bem documentada nos escritos que emanam desta corrente maioritária. Crença em Seu Messias explica o nome "Cristo" associado a ele - Christos é o equivalente do termo aramaico "Messias" e, como ele, significa "aquele que é ungido", isto é, dizer que recebeu a unção de Deus. No antigo Israel, sacerdotes e reis receberam a unção como sinal de eleição divina. Na palavra "Messias", a noção de unção é tomado em um sentido simbólico como sinônimo de eleição. A palavra designa um Salvador caráter escatológico, isto é, uma personagem, escolhida por Deus, que deve salvar Israel fim de tempo. A fé na Divindade de Jesus explica Por outro lado, nós o associamos, desde o século 1, com os títulos de "Filho de Deus" e até de "Deus" ou "Senhor". Agora, se Jesus é Deus, ele não pode ser confundido com Deus o Pai. Estamos aqui no ponto de partida da constituição do dogma trinitário, o que supõe que Deus existe em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito. Esta doutrina começa a ocorrer progressivamente ao longo do segundo século

ttps://courses.edx.org/courses/course-v1:SorbonneX+EG001x+2T2017/courseware/d439accf59604831835afa9bfe01957a/dc6a0d95b5624a6bbb7ec6b60b4feb60/?activate_block_id=block-v1%3ASorbonneX%2BEG001x%2B2T2017%2Btype%40sequential%2Bblock%40dc6a0d95b5624a6bbb7ec6b60b4feb6

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

TALKBACK, O CONHECIMENTO É PARA TODOS.

TALKBACK, O CONHECIMENTO É PARA TODOS.
Gabriel Martino Theodoro, 1297027
PAP São Jose dos Campos – ITS
12/09/2017





De acordo com o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 45,6 milhões de brasileiros declaram ter algum tipo de deficiência, sendo que 2,5 milhões deles têm entre 4 e 17 anos, ou seja, estão em período escolar e encontram barreiras para estudar. Apesar da certa resistência para a adaptação e até mesmo a luta de educadores contra a tecnologia em sala de aula, o desenvolvimento constante dessa tem sido útil e primordial ao auxílio da educação nos dias de hoje, seja por ser uma ferramenta que está no cotidiano dos alunos e isso se torna um atrativo, seja pela expansão de oportunidades, pelas diversas formas e meios que ela propõe para o complemento do ensino, mas principalmente ela tem sido útil e eficiente no auxilio de alunos com deficiência, seja ela auditiva, visual entre outras. Através de suas ferramentas e aplicativos a tecnologia e principalmente o aparelho celular ao invés de atrapalhar tem se tornado um grande parceiro dos professores quando usado de forma consciente e planejada.
Cada vez mais eficiente e com melhor portabilidade o celular tem si transformado em uma ferramenta totalmente necessária tornando o ser humano cada vez mais dependente, para todas as horas, para o trabalho, para a pesquisa, para a diversão e o lazer, e por que não usar e abusar dele para o auxilio na sala de aula? Por que não criar o habito de unir o útil ao agradável?
Principalmente quando se fala sobre a necessidade e as formas de auxilio aos adolescentes e jovens com deficiência nas escolas e no seu período de formação, a tecnologia e principalmente o celular se torna uma ferramenta totalmente primordial para essa função. Entre tantas as ferramentas e aplicativos hoje disponíveis para a função de apoio a alunos deficientes, é de admirar que ainda sejam poucos os que conhecem e utilizam dessas ferramentas. Entre essas ferramentas está o talkback, uma ferramenta que já vem como configuração primaria do aparelho, que não precisa ser instalada e necessita do mínimo conhecimento sobre o aparelho para ativar e usá-lo.  Sendo uma função original do aparelho basta apenas ir até as configurações, clicar em acessibilidade e ativar a função TalkBack, que já será possível usufruir dessa ferramenta de apoio.
O TalkBack é uma função própria para pessoas com deficiência visual, seja ela parcial ou completa, onde o aparelho celular estará pronto para o uso de forma que a pessoa que possui a deficiência tenha autonomia no uso, sendo assim não se tornará dependente de outra pessoa para auxiliá-lo para o uso comum e cotidiano. Essa função faz com que todas as opções e textos ao serem selecionados com o passar do dedo, seja narrada, ou seja, é falada desde as opções selecionadas até textos e paginas de livros.
Sendo o talkback uma ferramenta tão simples e tão eficiente, que torna a pessoa autônoma então por que não usá-lo em sala de aula, e principalmente no ensino de história, onde ha a necessidade de um maior volume de leituras, e uma pesquisa mais aprofundada, por que não romper as barreiras do desconhecido e transformar o aluno que tinha limitações e dependia de outras ferramentas limitadas em um aluno e um pesquisador autônomo, onde ele tendo a liberdade para não só ouvir as informações que vem do professor, mas também fazer uma pesquisa em diversos textos, na infinidade de artigos científicos e diversos livros. Além da narração de toda a informação no aparelho, todas essas informações podem ser facilmente pesquisadas através do reconhecimento de voz, no qual basta clicar na barra de pesquisa, ou então dizer, ok Google, Google now entre outros comandos, que ativa rapidamente a barra de pesquisa.
Assim essa ferramenta tem sido usada e sido aprovada pela escola Ayr Picanço Barbosa de Almeida e também pelos alunos com deficiência visual, onde tem sido trabalhada essa inclusão de forma bem dinâmica e real, como um dos alunos ao comentar disse que agora ele sentia que fazia parte da turma, fazendo pesquisas e trabalhos como e com os outros alunos, reconhecendo sim sua limitação, porem ele afirma estar realmente desenvolvendo suas habilidades e superando essas limitações, essas que anteriormente não eram trabalhadas pela falta de ferramentas disponíveis e pelo incentivo dos professores.    
Essa ferramenta pode ser usada para qualquer faixa etária, de alunos de ensino fundamental á adultos, quem sabe profissionais e historiadores com deficiência, mostrando que o conhecimento é para todos, e que a tecnologia tem quebrado barreiras e levando todas as pessoas a se desenvolverem como pessoa e como profissionais.
 Porem mesmo essa ferramenta sendo tão útil e eficaz na inclusão é necessário relembrar que há uma necessidade de um conhecimento básico do aparelho, e que nessa ferramenta existe falhas, além de que a narração não contempla a língua portuguesa de forma perfeita não respeitando sinais e pontuações.