A religião do egito antigo
Os egípcios são um povo bastante explorado na mídia. Sua cultura é alvo
de uma grande comercialização. No entanto, poucos se interessam em saber sobre
o que eles pensavam e sentiam sobre a vida, além dos produtos materiais que
criaram. Todos os segmentos sociais praticavam a religião egípcia, no entanto,
cada cidade prestava atenção maior aos seus “próprios” deuses. Geralmente, cada
templo das grandes cidades, sedes do poder, criava sua
própria cosmogonia com o deus local no ápice da hierarquia. Então, aqui, também
encontramos mais de um mito sobre a criação. Um dos mais importantes e antigos
conta que, no principio era Nu, o oceano celestial com sua característica de
imobilidade e totalmente estático. Do seu interior surgiu Atum, que criou Shu
(ar) Tefnut (umidade), esse casal produz Geb (terra) e Nut (céu).
Por sua vez, os últimos dão origem a Osíris e Ísis e a Set e Néftis.
Segue este mito o de Osíris, na qual o mesmo reinava de modo justo, com sua
irmã-esposa sobre o Egito. Seu irmão Set enciumado o matou, mas Ísis logo fez
uma múmia do seu marido, e com seus poderes mágicos, devolveu a vida a Osíris.
Com o qual teve um filho, Hórus. Este se tornou rei do Egito, e os faraós o
sucederam. Osíris tornou-se rei dos mortos, todos que morrem passam pelo seu
tribunal. Esse povo era obcecado pela vida eterna e pela perpetuação da alma.
As tumbas são mais importantes que as casas mais suntuosas e é impensável
economizar em detrimento dos sacerdotes funerários. É perceptível isso nas tão
conhecidas pirâmides que eram os túmulos dos faraós. Quanto mais rico fosse o
egípcio mais complexo seria o funeral. Os sacerdotes e sacerdotisas realizavam
diariamente cultos nos diversos templos espalhados pelo Egito. Preparavam as
oferendas, em boa parte alimentos, como também flores e incenso, e entoavam
cânticos. Encantamentos são encontrados para diversas finalidades, como amor e
saúde, mas, também utilizavam nos ritos funerários.
WR EDUCAÇÃO
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